sábado, 13 de maio de 2006

Poetas


O Verão passado tive a felicidade de passar 15 dias em Fortaleza. Num desses dias tive outra felicidade: conhecer Domingos Sávio de Menezes Siebra.
Um homem muito sui generis.Um contador de histórias nato. Deixou a profissão (imaginem só, era professor de Biologia na Universidade) para se dedicar a calcorrear as praias de Fortaleza a vender artesanato.
Entre muitas histórias que contou e duas caipirinhas que partilhámos (às tantas ele, no seu jeito simpático e sorridente de bom comunicador disse-me: "parece que os poetas de lá são como os de cá, gostam de cachaça") declamou um poema da sua autoria. Pedi-lhe autorização para o publicar se pudesse. Deu-ma dizendo que seria um orgulho. Aqui lhe deixo esta homenagem e, quiçá, se tiver acesso ao meu blog não voltemos a partilhar estórias.

"Gostaria neste momento
de esclarecer o meu sentimento.
Paixão? Amor?
Não sei,
só sei que se move
aqui dentro.
Poeta acredito que não sou
apenas gosto de escrever,
pois não posso deixar
em mim contido
tudo o que sinto por você.
Tudo o que sinto
é verdade.
Está aqui dentro do meu coração
e só para ti te darei as chaves
e só você abrirá, então,
e encontrarás tudo de mim,
meu ego
o meu tudo
e o meu próprio pavor de mim.
Em Zizi me amarro
todos podem acreditar.
Mulher maravilhosa tu és,
eu só quero poder-te amar
beijar teus lábios
sentir tua pele de tigresa
abraçar-te o corpo todo
e chamar-te
de Minha Princesa"

de Domingos Sávio

P.S. este poema era dedicado à mulher de Domingos que era, no seu dizer, o seu porto de abrigo.

4 comentários:

Anónimo disse...

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