Já há algum tempo que não fazia nenhuma sugestão literária. Pois aqui fica uma a merecer uma leitura cuidada nestas férias.
Trata-se do livro Mar de Papoilas (Editorial Presença, 456 páginas) de Amitav Ghosh. Este livro foi finalista do Booker Prize de 2008. Há pouco tempo fiz aqui referência ao livro que em 2008 ganhou este prémio. “O Tigre Branco”, de Aravind Adiga.
Contudo, na minha modesta opinião este “Mar de Papoilas” é bem melhor.
Para se ter uma pequena ideia aqui ficam algumas citações sobre esta excelente obra:
Para se ter uma pequena ideia aqui ficam algumas citações sobre esta excelente obra:
«Uma saga de extraordinária riqueza... com muita acção e aventura à la Dumas, mas com momentos de grande profundidade à maneira de Tolstoi - e um toque de sentimento como em Dickens.» (The Observer). «Um romance avassalador…» (The Guardian). «Épico… Em Ghosh cada cena é delineada com arrojo, mas são a vitalidade e o entusiasmo deste magnífico contador de histórias que sustentam esta obra ambiciosa.» (The Daily Mail). Posto isto, nada melhor que a sinopse do livro:
«Este romance histórico desenrola-se no Norte da Índia em 1838, nas vésperas da primeira Guerra do Ópio. No centro desta saga vibrante e muito pouco convencional encontra-se Íbis, um antigo barco negreiro agora propriedade da Companhia das Índias Orientais, que se ocupa a recrutar coolies indianos que substituíam os escravos negros nas plantações de cana-de-açúcar em destinos longínquos, mas principalmente ao transporte de ópio para os consumidores chineses. É o início da diáspora indiana, o que irá reunir gente de todas as proveniências a bordo do mítico e fascinante Íbis. Aí, a ordem sempre precária será várias vezes abalada por episódios violentos. Apesar disso, os passageiros acabarão por se considerar jaházbahai, termo que significa «irmãos de navio». Mar de Papoilas é um romance inédito, pujante e vital».
(José Amaral)
«Este romance histórico desenrola-se no Norte da Índia em 1838, nas vésperas da primeira Guerra do Ópio. No centro desta saga vibrante e muito pouco convencional encontra-se Íbis, um antigo barco negreiro agora propriedade da Companhia das Índias Orientais, que se ocupa a recrutar coolies indianos que substituíam os escravos negros nas plantações de cana-de-açúcar em destinos longínquos, mas principalmente ao transporte de ópio para os consumidores chineses. É o início da diáspora indiana, o que irá reunir gente de todas as proveniências a bordo do mítico e fascinante Íbis. Aí, a ordem sempre precária será várias vezes abalada por episódios violentos. Apesar disso, os passageiros acabarão por se considerar jaházbahai, termo que significa «irmãos de navio». Mar de Papoilas é um romance inédito, pujante e vital».
(José Amaral)