quarta-feira, 30 de abril de 2008

Dia do Trabalhador

A 1 de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica. Exigiam a redução do horário de trabalho diário para oito horas. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração. Foram feridos e morreram dezenas de operários.
Os trabalhadores não se deixaram abater, pois achavam que eram horas diárias de trabalho a mais. Assim, no dia 5 de Maio de 1886 voltaram às ruas e foram novamente reprimidos
Em 1889 o Congresso Operário Internacional (COI), reunido em Paris, decretou o 1º de Maio, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, um dia de luto e de luta. Em 1890, os trabalhadores americanos conseguiram, finalmente, que a jornada de trabalho tivesse oito horas.
Nos Estados Unidos da América o Dia do Trabalhador celebra-se no dia 3 de Setembro e é conhecido por Labor Day.
Na Europa o Dia do Trabalhador comemora-se sempre no dia 1 de Maio. Os trabalhadores aproveitam este dia para alertar o Governo e outras entidades para algumas das suas necessidades, tais como: direitos dos trabalhadores, aumento de salários e melhores condições.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, passando a ser feriado.
Neste feriado há também quem comemore o dia de S. José, pois, em 1955, o Papa Pio XII fixou o dia 1 de Maio para “S. José Operário, o trabalhador”

(José Amaral)

Sugestão

Hoje foi noite de cinema! O filme escolhido foi Ponto de Mira (“Vantage Point”). Do leque de actores destacavam-se Dennis Quaid, Matthew Fox, Forest Whitaker, Sigourney Weaver, William Hurt, Zoe Saldana. É um emocionante thriller que nos mostra a beleza da tão próxima Salamanca. Naquilo que se supunha ser uma cimeira anti-terrorista vai desenrolar-se uma trama inesperada que nos mostra diferentes pontos de vista. Vale a pena ver!
Aqui fica a sinopse do filme:
«Thomas Barnes (Dennis Quaid) e Kent Taylor (Matthew Fox) são Agentes dos Serviços Secretos, designados para proteger o Presidente Ashton (William Hurt), numa cimeira sobre a guerra global contra o terror. Quando o Presidente Ashton é baleado, momentos após a sua chegada a Espanha, o caos instala-se. No meio da multidão, Howard Lewis (Forest Whitaker), um turista americano, estava a gravar o acontecimento histórico para mostrar aos seus filhos no seu regresso a casa. Há também Rex (Sigourney Weaver), uma Produtora de Televisão Americana que é inquirida sobre a conferência. A terrível verdade sobre o atentado apenas nos é revelada à medida que observamos as perspectivas de todas as personagens, naqueles fatídicos 15 minutos antes e depois do tiro ter sido disparado».
(José Amaral)

domingo, 27 de abril de 2008

Dia Comemorativo

O dia 28 de Abril é comemorado anualmente, em todo o mundo, como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. O objectivo é homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.
Foi em 1996 em Nova Iorque, na Organização das Nações Unidas, que teve lugar a primeira cerimónia. Aí foi aceso um memorial para recordar todos aqueles que perderam a vida enquanto trabalhavam ou que contraíram doenças relacionadas com a sua actividade profissional.
A data foi escolhida para coincidir com as Jornadas Nacionais de Luto do 28 de Abril, previamente adoptadas pelo Congresso Canadiano do Trabalho, e logo se estendeu a todo o mundo, por iniciativa de diversas organizações sindicais, sendo, em 2001 reconhecida e apoiada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Actualmente é celebrada oficialmente em inúmeros países.
Em Portugal, o dia 28 de Abril foi ainda instituído como Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho, por uma Resolução da Assembleia da República.

(José Amaral)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Feriado do 25 de Abril


XXV/25

São cinco e vinte
do vinte e cinco de Abril!

Há cravos e multidões mil
que cheiram a Liberdade
e gritam vivas vermelhos
até à rouquidão da felicidade.

As pedras da calçada,
de forma admirada,
contemplam liberdades até aí
nunca imaginadas.
Os ajuntamentos são saudados,
os beijos andam à solta,
os ouvidos ganham paredes
e os soldados são vitoriados.

A neófita Revolução
está em marcha
e jamais poderá parar
assim a saiba, o País, implementar.


(in "25Abril/34Anos", José Amaral)

terça-feira, 22 de abril de 2008

DIA MUNDIAL DO LIVRO

No dia 23 de Abril, mais de 100 países comemorarão o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, que foi lançado pela UNESCO em 1996. A biblioteca da nossa escola também se preparou para celebrar este dia, exaltando a importância dos livros para a sociedade moderna. Assim, promoveu a «Feira do Livro» nos dias 21, 22 e 23 de Abril.
A ideia é promover a importância do livro como um instrumento de expressão, educação, comunicação e de divertimento.
Infelizmente, em Portugal, pouco se lê. Os livros são caríssimos e muitas são as outras “tentações” que afastam as pessoas da leitura. Um livro pode levar-nos a paragens ímpares, a histórias geniais…

Aqui ficam algumas ideias interessantes, e que nos fazem pensar, sobre os livros:
"Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas." (Heinrich Heine)
"Há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir." (Francis Bacon)
"Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós." (Franz Kafka)
"Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo."
(Herman Hesse)
"A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo." (Joseph Addison)
"Um dos principais deveres do homem é cultivar a amizade dos livros." (Thomas Carlyle)
"Os livros podem ser divididos em dois grupos: aqueles do momento e aqueles de sempre." (John Ruskin)
"Quem nunca está só." (Helder Simone)

(José Amaral)
Ainda sobre o lançamento do meu livro, leia-se a notícia na página "Furia Digital".

25 Abril - 34 Años (2008-04-20)


El sábado 19 de abril se celebró en el - Conservatorio José de Azeredo - de Viseu (Portugal), la presentación del libro: 25 Abril - 34 Años. La última obra de José Amaral, está llena de versos sobre aquella etapa en la historia de Portugal, en la que con claveles en la mano la gente salió a la calle. Y es que ya han pasado 34 años desde ese famoso 25 de abril.El escritor (el hombre de la izquierda), ha querido mostrar el sentimiento que produjo y sigue produciendo aquella fecha en muchos portugueses. (in www.furiadigital.net)
(José Amaral)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Lançamento do Livro

No sábado passado, 19 de Abril de 2008, foi o lançamento do meu mais recente livro de poesia 25 Abril/34 Anos. No Conservatório Regional de Música Dr. Azeredo Perdigão e na presença de muitos amigos o livro foi apresentado pelo Dr. João Paulo Balula.
Muitos foram os que gostariam de ter estado presentes, mas por muitos e variados factores não puderam.
Quem quiser adquirir o livro poderá encomendar para http://www.livrosnet.com/ ou procurar nas livrarias. Aqui fica um dos poemas do livro:




«Cravo
cravina
cravineta
a Revolução
é uma treta,
como a Lágrima de preta
do António Gedeão,
que não deu em nada
depois de analisada.

A madrugada ansiada
aportou com a marulhada
e dissipou-se na nevoaça
lançando o seu próprio país
nos ínvios caminhos da desgraça».




(in "25 de Abril/34 Anos", José Amaral)

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Lançamento de Livro - Convite

Convido, juntamente com a Papiro Editora, todos os leitores do Ad Litteram, para o lançamento do meu novo livro de Poesia 25/34. Desta feita a temática é o 25 de Abril (a comemoração dos 34 anos).

O lançamento do livro é já no próximo sábado, 19 de Abril de 2008, pelas 15:00horas no Conservatório Regional de Música de Viseu - Dr. José de Azeredo Perdigão.

(José Amaral)




sábado, 12 de abril de 2008

Abertura do Palácio do Gelo

O Palácio do Gelo Shopping (re)abre portas, em Viseu, a 15 de Abril. Este complexo inaugurado em 1996 sofreu obras de ampliação e renovação.
O novo Palácio do Gelo, promovido pelo grupo Visabeira, tem 73.500 m2 de área bruta local. Terá 164 lojas e outras valências: uma pista de gelo, a maior área da região de médias superfícies especializadas (cultura, lazer, lar, equipamento pessoal…), piscinas, ginásio, squash e Spa.
Além disso tem um hipermercado com 11.500 m2 e a maior praça de restauração (5.000 m2 e 24 restaurantes), 6 salas de cinema (uma das quais digital).
Acresce, ainda, um terraço de 9.000 m2, um centro de inovação e desenvolvimento do Grupo Visabeira.
Estas e outras informações poderão ser consultadas em http://wwwpalaciodogelo.pt/.
Anunciado como o segundo maior centro comercial do país (logo atrás do CCColombo) e um dos maiores da Península Ibérica, o Palácio do Gelo irá, certamente, trazer mais visitantes e reforçar o nome da região/cidade quer no país, quer no estrangeiro.
Catarina Furtado dá a cara pelo novo Palácio do Gelo e estará presente na abertura.

(José Amaral)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Poema


Gato

1

o gato
- pupilas de ladrão -
imprime no escuro
pegadas de algodão

tangenciando casas
dopadas de sonhar
os bigodes do gato
espetam o luar

2

o felino
procura mais
do que sardinhas
nas rondas animais:

talvez
respirar os segredos
que a noite oculta
atrás de seus dedos

talvez
o sentido da vida
que move seus gestos
à dúctil saída.

3

o gato
e seus rastos
espera amanhecer
para conter os astros

(Cláudio Feldman)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O Complexo de Di, de Dai Sijie (Dom Quixote, 312 página) foi o livro que acabei de ler. Trata-se de um livro que ganhou o Prémio Femina (2003).
No dizer do l’Express este livro é: «Um mergulho na China contemporânea, com o seu povo simples, os seus cheiros, os seus absurdos, este livro alia com mestria o humor da desesperança chinesa à subtileza da língua francesa».
É um livro algo intrigante, mas não é de todo desinteressante. Trata-se da história de Muo (pseudo-psicanalista) que morou vários anos em França e encontra-se de regresso à China. Está disposto a tudo fazer para salvar da prisão a sua amada (Vulcão da Lua Velha), condenada pelo terrível juiz Di por divulgar fotografias proibidas. Muo, encarna a pele de herói quixotesco deste romance, é um adepto de Freud e interpretador de sonhos; vai embarcar numa fantástica viagem através da China, na esperança de poder satisfazer o pedido inusitado que o corrupto juiz lhe faz em troco da liberdade da mulher que ama. O juiz Di é corrupto, mas o dinheiro pouco lhe diz. Aquilo que ele quer é uma jovem virgem, por coincidência ou não Muo também é virgem.
Como se pode ler na contracapa “Ao longo desta atribulada jornada Muo vai desvendando um país novo e multifacetado onde convivem lado a lado resquícios medievais e clarões de modernidade, que Dai Sijied escreve com humor, fantasia, virtuosismo e originalidade”.


(José Amaral)

sábado, 5 de abril de 2008

Vale a pena ver e... rever!

Fui ver o filme Nunca é Tarde Demais (da Warner Bros. Pictures numa produção da Zadan Meron/Reiner Greisman). O elenco já deixava antever tratar-se de um filme muito bom, daqueles que temos a certeza serem mesmo bons. E foi-o! Com dois nomes consagrados do cinema, Jack Nicholson e Morgan Freeman (dão um “show” de interpretação), este filme torna-se um hino à amizade.
Jack Nicholson é Edward Cole, um multi-milionário, e Morgan Freeman é Carter Chambers, um mecânico. Como podemos ver vivem em mundos muito diferentes.
Por obra e graça do destino, ou talvez não, ambos se cruzam num quarto de hospital (com doenças terminais) e descobrem que têm duas coisas em comum: um desejo de gastar o tempo que lhes resta a fazer tudo aquilo que sempre desejaram e uma necessidade inconsciente de se aceitar tal como são. A partir daqui, embarcam numa viagem que tem por objectivo eliminar uma lista (lista do bota-abaixo) de coisas que gostariam de fazer antes de morrer. Contra as ordens dos médicos, Edward e Carter embarcam numa viagem que os leva do Taj Mahal aos melhores restaurantes e a um sórdido salão de tatuagens. À medida que riscam pontos, descobrem que nunca é tarde para aproveitar a vida ao máximo.
Com este filme viajamos por locais maravilhosos, rimos às gargalhadas, transportamo-nos para um mundo de sonho.
Este hino à amizade revela-nos que nunca é tarde para se fazerem amigos, que nunca é tarde procurar a felicidade e que nunca é tarde viver a vida intensamente e até ao fim. Mais, nunca é tarde para ajudar quem precisa…

(José Amaral)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Um Papa Santo ou um Santo Papa?

João Paulo II (cujo nome de baptismo era Karol Józef Wojtyła) nasceu em Wadowice, Polónia, a 18 de Maio de 1920 e faleceu no Vaticano, 2 de Abril de 2005 (vítima da doença de Parkinson). Este Papa sucedeu a João Paulo I (16 de Outubro de 1978), tornando-se o primeiro Papa não-italiano em 455 anos e o mais novo Papa desde Pio IX. O seu pontificado foi o terceiro mais longo, com 26 anos.
Ao longo da sua vida Karol sofreu vários dissabores. Em 1929, perdeu a mãe Emília, vítima de doença nos rins. Em 1931, foi a vez do irmão morrer, vítima de escarlatina. Antes de completar 22 anos, Karol perdeu o pai. Além disso, durante a Segunda Guerra Mundial assistiu ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas.
Karol tinha um grande fascínio pelo teatro e pela literatura, além de ser um atleta (chegou a actuar como guarda-redes de futebol numa equipa amadora de Wadowice). Ao longo do seu pontificado o Papa João Paulo II fez inúmeras viagens (esteve em Portugal por cinco vezes; numa delas 1981 foi vítima de um atentado), procedeu a numerosas beatificações e canonizações e escreveu 14 encíclicas.
No dia 13 de Maio de 2005, Bento XVI, seu sucessor, fez uma excepção à regra do Código de Direito Canónico em relação à beatificação de João Paulo II. O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano.
Sempre nutri uma grande estima e admiração por João Paulo II que sabia motivar multidões e cativar os jovens. Foi um exemplo de sabedoria, de bondade, de sofrimento e de grande humanismo.

(José Amaral)