A palavra SIDA (AIDS em Inglês) é formada pelas primeiras letras duma situação clínica, designada por Síndroma de ImunoDeficiência Adquirida.
Calcula-se que as primeiras infecções ocorreram em África nos anos 30, apesar de o primeiro registo de uma morte por SIDA remontar a 1976, quando uma médica dinamarquesa contraiu a doença no Zaire (República Democrática do Congo). Só quatro anos mais tarde é que começaram a aparecer casos inexplicáveis de doenças oportunistas em homossexuais já contaminados nos EUA.
A descoberta do vírus aconteceu em 1983 e foi atribuída ao francês Luc Montagnier (laureado este ano de 2008 com o Prémio Nobel da Medicina pela descoberta do vírus HIV) do Instituto Pasteur em Paris e ao americano Robert Gallo, do Instituto de Virologia Humana da Universidade de Maryland nos EUA.
Actualmente cerca de 40 milhões de pessoas em todo o mundo estão infectadas com o vírus da SIDA.
O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, se introduz no sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando as pessoas infectadas mais debilitadas e sensíveis a outras doenças, as chamadas doenças oportunistas.
A transmissão pode acontecer de variadas formas: relações sexuais desprotegidas, contacto com sangue infectado e também de mãe para filho (durante a gravidez, parto ou amamentação).
Uma das classes de maior risco de contrair o VIH-SIDA são os adolescentes, por falta de conhecimento sobre como prevenir a infecção, pressão dos pares e comportamento de risco.
Segundo o relatório “As Crianças e a Sida”, morreram 290 mil crianças com menos de 15 anos, em 2007, vítimas desta doença. No entanto, segundo o estudo, há progressos no combate à transmissão do HIV de pais para filhos.
Em média, morre uma criança vítima de Sida a cada dois minutos que passam. São cerca de 33 mortes por hora, 795 por dia, ou 290 por cada ano que passa, metade das quais com menos de 2 anos de idade.
Esta doença ganhou maior notabilidade quando alguns famosos, em todo o mundo morreram. De uma lista imensa destacam-se Rock Hudson, Freddy Mercury e o português António Variações.
A melhor “cura” para a SIDA é a prevenção!
(José Amaral)