sábado, 13 de maio de 2006

Atentado a João Paulo II em 81 mudou os destinos da Europa

O papa João Paulo II continua presente em Fátima e na memória dos muitos milhares de peregrinos que ontem encheram o Altar do Mundo. A presença do cardeal Stanislaw Dziwisz, que o acompanhou mais de um quarto de século como secretário particular, sublinhou a ligação do Papa polaco à Cova da Iria, num dia que ficou marcado pela evocação do atentado de que foi vítima há 25 anos na Praça de S. Pedro, em Roma.

Eram mais de 300 mil os fiéis presentes na Cova da Iria e muitos deles nem conseguiam entrar no recinto. O facto das cerimónias se realizarem no fim-de-semana ajudam a perceber um número que era mesmo considerado um recorde, exceptuando as vezes que o Papa esteve presente em Fátima no 13 de Maio.


O cardeal de Cracóvia, Polónia, que veio a Fátima "satisfazer uma necessidade do coração", sustentou que o atentado que João Paulo II sofreu no Vaticano, a 13 de Maio de 1981 mudou os destinos da Europa, nomeadamente dos países comunistas de Leste.

Falando aos jornalistas momentos antes do início das cerimónias religiosas, a que presidiu, o antigo secretário pessoal do Papa, explicou estar em Fátima "em memória de João Paulo II", e respondendo a um convite do bispo da diocese, D. Serafim Ferreira e Silva, recordando que, quando o Papa estava na clínica "pediu muito a Nossa Senhora". E admitiu que a sua sobrevivência se ficou a dever a Nossa Senhora de Fátima, acrescentando que esta era também a convicção do Papa.

"O atentado que o Papa sofreu veio confirmar a mudança da Europa e no mundo", porque incentivou João Paulo II "a pregar pela liberdade, sobretudo religiosa e cívica nesses países", afirmou o cardeal Stanislaw Dziwisz, salientando que a recuperação do papa do atentado "quase fatal" se ficou a dever "a um milagre" de Nossa senhora, que também havia aparecido a um dia 13 de Maio, na Cova da Iria.


Hoje é 13 de Maio e faz, hoje, 25 anos que João Paulo II sofreu um atentado em Roma na Praça de S. Pedro. O mundo não voltaria a ser o mesmo (aliás acho que deixou de ser o mesmo desde que Karol Wojtila foi eleito). O turco Ali Agca veio colocar um credo na boca de muitos cristãos. Várias explicações - tentativas de dissuasão apenas, pois acredito que há pessoas que poderiam explicar o que realmente aconteceu - se colocaram para este atentado que de extraordinário apenas teve de ter sido cometido contra o chefe máximo da Igreja Católica, em tudo o mais seria mais um atentado contra um ser humano.

Para mim João Paulo II sempre foi um ideal a seguir. Habituei-me, desde pequeno, a ver nele um HOMEM DE BEM, um lutador incansável pela PAZ!

1 comentário:

Anónimo disse...

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