quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

DIA MUNDIAL DA PAZ









Embora colocado hoje (31 de Dezembro de 2008) este post é o primeiro de 2009. É-o para comemorar uma data importante, embora para alguns apenas simbólica.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que o Dia Mundial da Paz se observaria sucessivamente como dia de cessar-fogo e de não-violência a nível mundial, a fim de que todas as nações e povos se sintam motivados para cumprirem um cessar de hostilidades durante todo esse dia. Assim, no dia 1 de Janeiro de cada ano celebra-se o Dia Mundial da Paz. Não poderia haver data melhor. A cada ano que começa é como se voltássemos aos zero e começássemos de novo. Tudo poderia ser esquecido e, sobretudo, perdoado, condição essencial para a paz.
Um 2009 cheio de PAZ é o meu, e o de muitos milhões em todo o mundo, desejo.

Aqui ficam alguns pensamentos:
"A paz não pode ser mantida à força. Somente pode ser atingida pelo entendimento”. (Albert Einstein)
"Aquele que inveja outros não tem paz” (Buda)
"Prefiro a paz mais injusta, à mais justa das guerras” (Cícero)
"Se a paz não puder ser mantida com honra, deixa de ser paz” (Bertrand Russel)
“Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos” (Herodes)


(José Amaral)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Vamos acabar com este drama

«Doze Silhuetas negras, em tamanho natural, a simbolizar as vítimas mortais dos acidentes rodoviários, foram colocadas em algumas estradas do distrito de Viseu. É mais uma tentativa para sensibilizar os automobilistas para uma condução prudente.
As primeiras placas foram implantadas em três vias conhecidas pelo número elevado de acidentes: EN 229 (Viseu/Sátão), EN 231 (Viseu/Nelas) e IP3. O número de acidentes e as vítimas mortais continuam a baixar no distrito de Viseu, mas o Governador Civil de Viseu, Acácio Pinto considera que é preciso continuar a lembrar os automobilistas que a condução imprudente tem consequências».

(in Jornal do Centro, ed. 354, de 26 de Dezembro de 2008)

Numa iniciativa louvável da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária apareceram estas silhuetas negras, na berma das estradas, para nos fazerem, a nós condutores, pensar duas vezes antes de carregar no acelerador.
Esta época festiva (Natal e Fim-de-Ano) é, muitas vezes, ensombrada por notícias de mortes nas estradas. Cabe-nos a nós ter uma postura cívica que permita alterar este drama. Como diz o slogan “Mortes na estrada: Vamos parar este drama”.

(José Amaral)

O prazer da leitura

Já não estava nos meus planos apresentar mais nenhuma sugestão de leitura em 2008. Pensava eu que com “Sarapicos de Natal” tinha encerrado este capítulo. No entanto, não resisti à tentação de (re)ler um belíssimo livro vencedor do “Prémio Goncourt 1984”. Trata-se de um livro de Marguerite Duras: O Amante (Difel, 98 páginas).
Este livro conta a descoberta do amor e do sexo por uma adolescente, filha de uma família de colonos falidos na Indochina francesa, nos anos 30. Esta descoberta, por parte desta pobre adolescente francesa, acontece na década de 1920 quando esta jovem conhece um importante diplomata chinês durante a travessia do rio Mekong. O amor proibido da menina branca, a sua entrega a um jovem chinês rico, dez anos mais velho do que ela, é também uma forma de escapar à claustrofobia e à derrocada da família, o seu "envelhecimento" precoce, a descoberta da sua solidão. Fascinada pela riqueza e pela elegância do diplomata chinês, a jovem deixa-se levar pela vertigem do amor e os dois envolvem-se numa relação clandestina e tórrida. Mas se os amantes conseguem ultrapassar as diferenças de idade, raça e classe, a sociedade colonial francesa da Indochina jamais permitirá que se ultrapassem as diferenças culturais.
Este livro, é, também, a história da própria escritora.
É um livro com um ritmo alucinante. Lê-se num instantinho. Sugiro a sua leitura.

(José Amaral)

sábado, 27 de dezembro de 2008

2009

Mais um ano se aproxima a passos largos do fim. Passou a correr e não tarda nada ouvir-se-ão as badaladas que anunciam a "morte" de 2008 e o "nascimento" de 2009.
Muitos foram os post's e muitos foram aqueles que visitaram o meu AdLitteram. Comentando ou não foi, graças a eles, que me motivei para colocar aqui os meus "artigos".
Muito obrigado!
Neste findar de ano, desejo a todos um
FELIZ ANO NOVO um PRÓSPERO 2009.


(José Amaral)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

BOAS FESTAS


(Imagem retirada da Internet)
A todos (em especial aqueles que ao longo do ano me visitaram aqui no Adlitteram) desejo um SANTO e FELIZ NATAL.
Que esta época preencha os nossos corações de sentimentos nobres.
(José Amaral)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Literatura natalícia

Foram muitas as sugestões literárias ao longo deste ano de 2008, que agora se aproxima, a passos largos, do fim.
Muitas e boas!
No dia dezassete de Dezembro foi o lançamento de mais um livro, uma antologia de contos se Natal, contento um conto meu. É esse mesmo livro que trago aqui como sugestão para este Natal e para esta quadra natalícia. Trata-se de Sarapicos de Natal (Papiro Editora, 210 páginas). É uma antologia de vinte e três contos, cada um ilustrado, que merecem bem a pena serem lidos. Muitas são as visões de apresentar o Natal. Tradições, usos, costumes, cheiros, desejos, fantasias... tudo um pouco nasce nesta antologia.
Esta é a minha última sugestão deste ano. Vale a pena ler...




(José Amaral)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Sugestão

Hoje fui ao cinema com o meu filho ver o filme A Lenda de Despereaux (Framestote Feature Animatio). Um filme animado e com uma mensagem interessante. Vale a pena ver. Aqui fica a sinopse do mesmo:
«Pequeno e abençoado com umas orelhas sobredimensionadas, Despereaux nasceu grande demais para o pequeno mundo em que vive. Recusando viver a sua vida paralisado pelo medo, ele torna-se amigo da Princesa Pea e aprende a ler livros, em vez de comê-los, descobrindo histórias de cavaleiros, dragões e belas donzelas. Banido do Mundo dos Ratos por ser mais homem do que rato, Despereaux é salvo por outro proscrito, Roscuro (uma ratazana), que também deseja ouvir as histórias. Mas quando a Princesa recusa a amizade de Roscuro, ele torna-se na maior das ratazanas e planeia vingança junto com Mig. ERA UMA VEZ… no reino distante de Dor - havia magia no ar, riso com fartura e litros e litros de sopa de fazer crescer água na boca. Mas um acidente partiu o coração do Rei, deixou a Princesa cheia de saudades e as pessoas da cidade sem a sua sopa. A luz do sol desapareceu. O mundo ficou cinzento. Toda a esperança se desvaneceu nesta terra… até Despereaux Tilling nascer. Um conto de fadas moderno, «A Lenda de Despereaux» conta a história de vários heróis improváveis: Despereaux, um valente ratinho banido para as masmorras por falar com um humano; Roscuro, uma ratazana com bom coração que adora a luz e a sopa mas se vê exilado na escuridão; Pea, uma princesa num castelo sombrio, prisioneira do desgosto de seu pai; e Mig, uma criada que sonha ser princesa, mas se vê forçada a servir o carcereiro. Nesta história de bravura, perdão e redenção, uma pequena criatura irá mostrar a um reino que é necessário apenas uma pequena luz para revelar a verdade: a tua aparência não equivale ao que realmente és».

(José Amaral)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Excelente

Olavo Bilac nasceu no Rio de Janeiro, a 16 de Dezembro de 1865 e aí faleceu a 28 de Dezembro de 1918. Jornalista e poeta brasileiro foi membro e fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Aqui fica um belo poema da sua autoria.

(Imagem retirada da Internet)


Um beijo


Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior...Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!

Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca mal ferida.

Beijo extremo, meu prémio e meu castigo,
baptismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?

Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto....


(José Amaral)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Literatura Nobel

Quase a terminar mais um ano, mais uma sugestão literária. Desta feita o autor é o vencedor do Prémio Nobel da Literatura de 2008: Jean-Marie Gustave Le Clézio. Le Clézio nasceu em Nice, a 13 de Abril de 1940. Até meados dos anos 70, a sua obra, que conheceu logo de início um grande sucesso, foi muito marcada pelas pesquisas formais do «novo romance». Depois, o interesse pela história da sua própria família, o amor das viagens e o fascínio que nutria pelas culturas ameríndias encaminharam-no para novos modelos literários, tendo por base o mito e uma extraordinária riqueza imagética, de pendor quase alucinatório.
Desta feita o livro que hoje sugiro é A Febre (Ulisseia, 220 páginas). Le Clézio compõe nove histórias de pequena loucura, ficcionais mas não inventadas, inspiradas por uma experiência familiar. A matéria delas é baseada numa experiência familiar. Todos os dias perdemos a cabeça por causa dum pouco de temperatura, duma dor de dentes, duma vertigem passageira. Encolerizamo-nos. Gozamos. Embriagamo-nos. Nada disso dura muito tempo, mas é suficiente. A nossa pele, os olhos, os ouvidos, o nariz, a língua, armazenam diariamente milhões de sensações das quais nem uma só é esquecida. Eis o perigo. Somos autênticos vulcões. Destas nove histórias destaco a última “Um dia de velhice”. Muito boa.
Quanto às outras histórias embora não deslustrem confesso, na minha modesta opinião, que estava à espera de mais. Tanto mais que se trata de um vencedor do Nobel. No entanto, vale a pena ler.

(José Amaral)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tempo de Amor

(Imagem retirada da Internet)

E porque o Natal se aproxima… e porque é tempo de partilha… e porque é tempo de reflexão… aqui fica um belíssimo poema de Natália Correia

FALAVAM-ME DE AMOR


Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.

(José Amaral)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

60 Anos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada pela ONU em 10 de Dezembro de 1948. Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo, delineia os direitos humanos básicos.
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objectivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adopção de medidas progressivas de carácter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efectiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, o documento mais traduzido em todo o mundo [Segundo o “Guinness Book of World Records”, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (em 2004, cerca de 330)], comemora esta quarta-feira 60 anos.
A Amnistia Internacional espera que este aniversário «seja uma data de acção e não apenas de celebração», lembrando que «a injustiça, desigualdade e impunidade persistem em muitas partes do mundo», nomeadamente pelo facto de «os governos fazerem promessas e aprovarem leis, mas falharem no seu cumprimento».
No entanto, a Amnistia Internacional salienta que a Declaração contribuiu decisivamente para muitas conquistas alcançadas em todo o mundo, como o reconhecimento dos direitos das mulheres e das crianças, a criação do Tribunal Penal Internacional ou a abolição da pena de morte em dois terços dos países do planeta.

(Imagens retiradas da Internet)

(José Amaral)

sábado, 6 de dezembro de 2008

Antologia de Contos

Vem aí o livro Sarapicos de Natal! Uma antologia de contos de Natal, com a chancela da Papiro Editora, doce e com travo a canela, para contar à lareira…
Com capa da autoria de Manuel Barroca, Sarapicos de Natal conta com a participação dos autores José Amaral, Benedita Stingl, Zina Abreu, Adélia Gamboa, Lena Leote, entre muitos outros…
A apresentação no Porto será no Centro Comercial Dolce Vita, no dia 13 de Dezembro de 2008, pelas 17:00 horas, na zona de descanso do piso 3.
Aqui fica o convite a todos aqueles que quiserem estar presentes. Sós ou acompanhados, a vossa presença será motivo de orgulho para todos os que tornaram real esta antologia. Podem aproveitar para adquirir o livro, pois será, certamente, uma deliciosa prenda de Natal.

(José Amaral)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Acidente aéreo?

Francisco de Sá Carneiro nasceu no Porto, a 19 de Julho de 1934 e faleceu em Camarate, a 4 de Dezembro de 1980. Político português, fundador e líder do Partido Popular Democrático / Partido Social-Democrata, e ainda primeiro-ministro de Portugal, durante cerca de onze meses, no ano de 1980.
Advogado de profissão, formado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, foi eleito pelas listas da Acção Nacional Popular, o partido único do regime salazarista, para a Assembleia Nacional, o parlamento fantoche do regime, convertendo-se em líder da Ala Liberal, onde desenvolveu diversas iniciativas tendentes à gradual transformação da ditadura numa democracia típica da Europa Ocidental.
Adelino Amaro da Costa nasceu em Lisboa, a 18 de Abril de 1943 e faleceu em Camarate, a 4 de Dezembro de 1980. Político português fortemente influenciado pela Democracia cristã.
Formado em engenharia civil pelo Instituto Superior Técnico em 1966, foi Director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministro Veiga Simão.
Após a Revolução dos Cravos, foi um dos fundadores, com Diogo Freitas do Amaral, do Centro Democrático Social (CDS) (actual Partido Popular), partido de inspiração democrata-cristã.
Nunca foram apurados os factos do estranho acidente aéreo que vitimou estes dois políticos.

(José Amaral)

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Assinala-se, esta quarta-feira, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, numa altura em que a maioria dos cidadãos nesta situação continuam a ser alvo de exclusão e descriminação no acesso, em condições de igualdade, ao ensino, emprego, habitação e transportes.
A denúncia parte da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD), que, em comunicado difundido pela Agência Lusa, assegura que as promessas de combate à exclusão social não tem tido uma tradução prática em Portugal.
Segundo a CNOD, os portugueses portadores de deficiência continuam a viver o dia-a-dia com falta de acessibilidades, maiores gastos com a saúde, maior dificuldade na obtenção de posto de trabalho e no acesso ao ensino.
Recorde-se que Portugal foi dos primeiros países a assinar, em 2007, a convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos das pessoas com deficiência, embora continue a faltar ainda a sua ratificação pelo Parlamento.

(in “Diário Digital” 03DEZ08)