segunda-feira, 29 de maio de 2006

Morte no Tâmega


Afogados ao brincar no Tâmega

Helena Teixeira da Silva,

João Paulo Coutinho

Dois rapazes estão desde ontem desaparecidos - e provavelmente afogados - na lagoa da Alpendorada, no rio Tâmega, em Marco de Canaveses, depois de o barco em que estavam ter virado, resultado da forte ondulação da água provocada por quatro motas de água que terão cercado a pequena embarcação de metal. António Miguel Ribeiro, 15 anos, e António Daniel Sousa Duarte, 14 anos, estavam acompanhados por quatro amigos com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos, a 20 metros da margem. Os quatro jovens conseguiram, com a ajuda da população, ser salvos. Os condutores das motas fugiram sem prestar qualquer auxílio, garantem várias testemunhas.

O acidente terá ocorrido por volta das 17 horas, altura em que foi dado o alerta à Cruz Vermelha de Alpendorada, "que accionou o piquete e chamou, depois, uma segunda equipa que estava de folga", afirmou o comandante, Joaquim Alves. Até às 20.45, hora a que foi determinado o final das buscas, estiveram no local 20 socorristas, uma psicóloga, os Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios, uma viatura médica do Hospital do Vale do Sousa, o helicóptero do INEM (que transportou um médico e uma enfermeira do Hospital Pedro Hispano, Matosinhos), a Polícia Marítima e os Bombeiros Sapadores do Porto com uma equipa de três mergulhadores.

As buscas serão retomadas hoje de manhã. A GNR continuará "as diligências para identificar todas as pessoas da região que possuem motas de água", afirmou o comandante José Gomes, uma vez que, até ao final do dia de ontem, não foi possível encontrar as pessoas que alegadamente terão provocado o acidente.

"Podem ser pessoas daqui, mas também podem ser pessoas de outros locais que vêm para cá só por causa do rio", acrescentou. A Polícia Judiciária esteve também no local, porque, assegurou o comandante, "a confirmar-se o envolvimento das motas, esta situação é considerada crime".

Os quatro jovens que conseguiram nadar até à margem foram assistidos por psicólogos e levados para casa. "Um deles, o Albano, vinha todo arranhado", conta um familiar. "Disse que tentou segurar um amigo pelo pescoço e outro pela cintura, mas acabou por perder os dois".

Não é a primeira vez que morre gente naquele local. "A lagoa onde foi construída a barragem esconde um terreno que nunca chegou a ser limpo", conta o ex-presidente da Junta de Freguesia. "Está cheia de muros e socalcos. É uma autêntica armadilha para os mergulhadores".

in Jornal de Notícias (edição on line) 29MAI06

Madre Rita Amada de Jesus

Madre Rita Amada de Jesus passa a ter lugar nas igrejas


Bispos de Portugal, do Brasil, de Angola e de Moçambique estiveram ontem presentes na cerimónia de beatificação da Madre Rita Amada de Jesus, que foi elevada a beata. "Tratou-se de uma religiosa que lutou pela libertação da mulher de toda e qualquer escravidão", afirmou D. José Saraiva Martins na homilia que fez, no dia da Ascensão do Senhor, também dedicado às Comunicações Sociais

Sendo mais concreto, o cardeal D. José Saraiva Martins, que presidiu à cerimónia em nome do Papa Bento XVI, referiu que Madre Rita realizou "a promoção integrada da mulher no seio da sociedade" e desenvolveu "a formação de crianças e jovens desfavorecidas", ajudando-as "a fugir da degradação humana e da pobreza a que se enc
ontravam expostas".
O prelado foi mais longe: "A mensagem de Madre Rita é de grande acuidade, uma vez que nos fala da paixão educativa das novas gerações. Se o povo português tivesse mais educação, sem dúvida que todos estaríamos melhor!"
Parafraseando o Papa João Paulo II, D. José Saraiva Martins apontou que "o mundo de hoje precisa de santos". Pegando nas palavras de Sim
one Weil, que por acaso nem sequer era cristã, frisou: "Hoje já não basta ser santo. A santidade que os tempos actuais exigem tem a ver com a humanidade."
Madre Rita trabalhou no meio da humanidade, muitas com risco da própria vida, principalmente na altura consequente à implantação da República, em 5 de Outubro de 1910, em que o Estado decidiu confiscar todos os bens a Igreja e dispersar os elementos que pertenciam a ordens religiosas, como o Instituto de Jesus Maria José.
Coube a D. António Marto, como administrador apostólico, apresentar Madre Rita ao delegado do Santo Padre. Rita Amada de Jesus nasceu a 5 de Março de 1848, no lugar e Casalmendinho, na freguesia de Ribafeita, concelho de Viseu. Er
a a quarta filha de lavradores abastados, Manuel Lopes e Josefa de Jesus Almeida. Oito dias após o nascimento, a 18 de Março desse ano, recebe o baptismo e foi-lhe dado o nome de Rita Lopes Almeida.
Cresceu num ambiente familiar profundamente cristão e piedoso, tendo desde a infância manifestado especial devoção a Jesus na Eucaristia, ao Coração de Jesus, a Nossa Senhora e a S. José. Aos 18 anos torna-se apostola do rosário e
m prol da família, ameaçada de destruição, procurando a conversão dos costumes de homens e mulheres, jovens e adultos, extraviados.
Assim aos 29 anos, em 1877, conseguiu entrar no Convento das Irmãs da Caridade, na cidade do Porto. Após madura e sofrida reflexão descobre que Deus a chama para uma outra missão, a de recolher e educar as crianças pobres e abandonadas, para as livrar da miséria e do perigo da corrupção. Frequentou um ano o Colégio de Sanguedo, no concelho de Santa Maria da Feira, fundando mais tarde, com a autorização do bispo de Viseu, então D. Alves Martins, em 24 de Setembro de 1880 um colégio frequentado por 50 meninas, que será a base do Instituto das Irmãs Jesus Maria José.

Seia de Matos , in Diário Regional de Viseu (edição on line) 29MAI06

sábado, 27 de maio de 2006

Michelin


Presidente da Michelin morre em naufrágio
Tinha
saído de manhã para pescar, ao largo da ilha de Sein




Edouard Michelin, de 43 anos, morreu, esta sexta-feira, afogado ao largo na ilha de Sein, revelou a polícia.

O executivo Michel Rollier, "em conformidade com os estatutos, assegurará a continuidade da direcção", anunciou o grupo "número um" mundial dos pneus.

"É uma imensa dor para a sua família assim como para os 130 mil funcionários de Michelin em todo o mundo", declarou a direcção de comunicação da empresa.

Edouard Michelin saíra hoje de manhã para pescar robalo à linha quando o barco de pesca naufragou em condições ainda por esclarecer. O corpo foi encontrado a flutuar no meio de redes de pesca a 10 quilómetros ao Norte da ilha de Sein.

Ao fim do dia, o presidente do comité das pescas de Audierne, Guillaume Normant, que o acompanhava, ainda permanecia desaparecido.

"Ninguém viu nada, ninguém ouviu nada. O mar estava bom, mas havia um nevoeiro espesso que só levantou a meio do dia", indicou o comandante Jena-Marie Figue, porta-voz da prefeitura marítima do Atlântico.

A ilha de Sein, na extremidade da Bretanha, é um dos locais mais perigosos da costa, com rochas e correntes, mas também entre os mais apreciados pelos profissionais para a pesca do robalo à linha, feita a bordo de pequenas barcos.

in Jornal de Notícias (edição on line)

Sobriedade.


SobriedadE

A minha vagamunda vida

tornara-se num “sonhadelo”,

de noite sonho era,

de dia pesadelo.

Os meus dias,

ébrios,

passava-os a sorver um néctar

familiar a Baco.

Agora, este farrapo humano,

caía nos passeios,

dormia nos bancos do jardim,

vomitava entranhas pecaminosas.

A minha condição humana esvaíra-se!

A minha auto-estima ria-se,

descaradamente,

de mim e flagelava-me a cada passo.

Estava ali, eu!?

Outro dia

outra noite

outro copo

outra bebedeira

outro banco do jardim

outra vergonha

outro vómito.

Procurei levantar-me,

mas as raízes da fraqueza

cresciam-me nas ruas.

Aquelas pedras velhas e gastas

eram pedaços de mim.

Socorro!!!

Gritei tão surdamente

que ninguém me ouviu.

A multidão ria-se,

passava a meu lado,

desviava-se, meneando

negativamente

a cabeça.

Chorei!

Lágrimas salgadas,

fermentadas pelo vinho;

lágrimas odorantes,

com odor a vómito.

Tive vergonha!

Quis erguer-me.

Caí.

Já era tarde.

Aquele vício mitológico

levara-me tudo

e destruíra-me para

...sempre.

in “Poder da Díctamo” (José Amaral)

CAMPEÃ.


Judo: Telma Monteiro sagra-se campeã europeia

A portuguesa Telma Monteiro, líder da hierarquia mundial da categoria de -52 kg, conquistou esta sexta-feira o título europeu. O Campeonato da Europa decorre até domingo em Tampere, na Finlândia.

Com 20 anos, e depois de já ter alcançado o bronze no Mundial e Europeu em 2005, Telma Monteiro atingiu hoje o título continental, ao bater na final a romena Ioana-Maria Aluas Dinea, por ippon.

A judoca lusa, vencedora do torneio Super-A de Moscovo, começou por ultrapassar, por ippon, a alemã Mareen Kraeh - que conquistaria depois o bronze - e impôs-se em seguida à polaca Monika Cabaj, uma das outras cabeças de série do evento, por yuko.

Nas meias-finais, a jovem portuguesa, que representa as Construções Norte-Sul, derrotou a russa Petra Nareks, outra das pré-designadas, por waza-ari.

Pedro Dias, na categoria de -66 Kg, chegou às meias, mas foi batido pelo francês Benjamin Darbelet por yuko, após ter ultrapassado o romeno Costel Danculea e o checo Jiri Vanek, ambos por ippon, e o russo Magomed Dzhafarov, por koka.

Na repescagem, Dias foi derrotado pelo estónio Kynter Rothberg, por ippon, garantindo o quinto lugar na prova.

Ainda no sector masculino, também João Cardoso e João Pina entraram hoje em acção, mas com resultados humildes, respectivamente nas categorias de -60 kg e -73 kg.

Cardoso ultrapassou, por yuko, o checo Pavel Petrikov e depois o húngaro Laszlo Burjan, por ippon, mas foi derrotado nos quartos-de-final pelo britânico e futuro campeão Craig Fallon. Na repescagem, o luso foi batido por ippon pelo polaco Kamil Sulek.

João Pina foi logo batido no primeiro combate pelo luso-descendente Daniel Fernandes, por ippon, voltando a perder na repescagem, diante do britânico Matthew Purssey.

A outra judoca lusa em acção neste primeiro dia do torneio, Ana Hormigo, foi batida no primeiro combate da categoria de -48 kg, por waza-ari, pela russa Natália Samoilova.

Na repescagem, Hormigo conseguiu ultrapassar a bielorrussa Olga Leshchenko, por ippon, mas foi derrotada em seguida pela espanhola Vanessa Arenas Cameron, por koka, quedando na sétima posição entre as 17 concorrentes.

in Diário Digital / Lusa 26-05-2006

ROCK IN RIO 2006

Rock in Rio: público ao rubro

Começou a edição deste ano do Rock in Rio. Parece que muitos, a maioria jovens e crianças, mas não faltavam alguns adultos pontuais, encheram o recinto do concerto. A primeira parte do espectáculo foi a apresentação dos temas que englobam o segundo álbum da banda, a ser lançado no dia 6 de Junho.

A abrir o espectáculo um concerto de bombos – liderado pelos “Toca a Rufar” – e depois o grupo português DZRT. Entre outras músicas o sucesso “Para mim tanto faz” fez vibrar os fãs.

Parece que nem tudo correu bem. Aliado ao calor e, talvez a alguma cerveja, o INEM teve de intervir para ajudar algumas jovens que não aguentaram a “emoção”.

É uma oportunidade excelente de se verem alguns bons concertos, mas é necessário haver moderação para que a diversão não seja estragada.

Pobreza...


Cavaco "desconfortado" com a pobreza traça Roteiro para a Inclusão

No dia 25 de Abril, Cavaco Silva "não quis maçar os deputados com os números" que atestam a liderança portuguesa da União Europeia na desigualdade de distribuição de rendimentos. Mas surpreendeu-os ao escolher o combate à exclusão social como causa nacional. Um mês depois, passou das palavras aos actos. Traçou o "Roteiro para a Inclusão" e chamou a Belém os directores de informação para o divulgar. Na segunda-feira, começa em Alcoutim um périplo que o levará também a Mértola e, na terça, a Monsaraz, Portalegre e Vila Velha de Ródão.
Desta vez o Presidente da República tinha muitos números para justificar as suas preocupações. O risco de pobreza persistente afecta 15% da população portuguesa enquanto a média europeia é de 9%. Também os 20% mais ricos portugueses têm sete vezes mais rendimentos que os 20% mais pobres. A média europeia é de 4,6 vezes. Entre os mais pobres estão os idosos, sobretudo os que vivem isolados. Perante estes indicadores, "qualquer um fica desconfortado", diz o Presidente.
Cavaco Silva quer mobilizar a sociedade portuguesa para enfrentar estes problemas. Vai "evidenciar as boas práticas e não o que se faz mal". Prefere não fazer eco das desgraças: "Não precisamos de nada que possa diminuir a nossa auto-estima." Diz querer contribuir para o aumento da eficiência na utilização dos recursos disponíveis e estimular novas iniciativas da sociedade civil.
Na primeira jornada deste Roteiro, Cavaco pretende chamar a atenção para as regiões periféricas, o envelhecimento e a exclusão. Em Alcoutim vai conhecer um programa de combate ao alcoolismo, que conta com a colaboração do Hospital Júlio de Matos. Segue para Torneiro, uma aldeia isolada, mas com um serviço ambulatório de apoio aos idosos. Em Mértola testemunhará o trabalho de voluntários, do município e da Misericórdia. Visita depois Montes Altos, uma localidade situada nas proximidades das Minas de São Domingos. Há pouco tempo tinha 11 habitantes, conta agora seis vezes mais. Termina o dia com uma reunião com autarcas do distrito de Beja e do concelho de Alcoutim.
Na terça-feira, Cavaco testemunha o combate à pobreza da Fundação de Reguengos de Monsaraz, reúne-se com os autarcas de Évora e parte para Portalegre. Para aí convocou todas as organizações públicas, privadas e associativas do concelho que estão empenhadas num plano de desenvolvimento social. Do Alentejo viaja para a Beira Baixa. No Roteiro assinalou Fratel e Vila Velha de Ródão, o concelho com mais idosos do País: por cada 100 habitantes até 14 anos tem 526 idosos. A média nacional é de 109 por cada 100 até 14 anos. A jornada termina em Vila Velha de Ródão, também com uma reunião de autarcas dos distritos de Castelo Branco e Portalegre. A segunda jornada será no distrito do Porto, ainda antes do Verão, e abordará a violência doméstica e as crianças vítimas de abandono e maus tratos.

in Diário de Notícias (edição on line)

Outono!!!

OutonO

Era Outono!

Passei por uma ruazita;

num pobre banco de madeira,

um “pobre” idoso sentado.

Tinha uma lágrima,

no canto do olho,

prestes a escorrer pela sua face

já gasta pelas agruras da vida.

Era Outono!

Nesse preciso momento reparei,

na única árvore existente.

Estava praticamente despida.

Tinha a sua beleza,

tal como o velhinho;

uma única folha

se mantinha incólume

à passagem do tempo.

Era Outono!

O idoso baixou a cabeça.

O ramo da árvore,

onde se encontrava a solitária folha,

buliu.

Era Outono!

Quando nada o fazia prever,

o sopro da vida,

gélido e aterrador,

percorreu a ruazita.

Foi fatal!

Para a folha que... caiu.

Para o idoso que... faleceu.

Era Outono!...

in “Poder da Díctamo” (José Amaral)

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Os Livros são nossos Amigos!!!


Feiras do Livro de Lisboa e Porto


A calçada do Parque Eduardo VII, em Lisboa, e o Pavilhão Rosa Mota, no Porto, voltam a receber as suas respectivas Feiras do Livro. Destaque dado a um país lusófono Angola, é a principal novidade; o Porto homenageia Mário Cláudio; Casa Fernando Pessoa é responsável pelo programa cultural de Lisboa
A escolha de Angola é uma novidade da feira que se quer alargar à lusofonia, e este é o primeiro país convidado porque o critério segue a ordem alfabética, disse em Lisboa António Baptista Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros. A APEL é responsável pelas feiras, mas em Lisboa partilha a organização com a União de Editores Portugueses (UEP) e a câmara municipal.
Pelas feiras vão passar, durante quase três semanas, autores angolanos, como José Eduardo Agualusa e Ana Paula Tavares, numa iniciativa desenvolvida em colaboração com a embaixada daquele país, que, porém, ainda não apresentou o seu programa.
No Porto, a literatura angolana vai estar em debate (Portugal/Angola. Este mar que nos une) no dia 30, às 21h30, com os escritores Francisco José Viegas (também director da Casa Fernando Pessoa), Manuel Jorge Marmelo e os já referidos José Eduardo Agualusa e Ana Paula Tavares. E em Lisboa, Agualusa fala no dia 10 de Junho sobre Condição Angola: A ideia africana na Europa, o português e o brasileiro, outras formas de se estar angolano.
Pelo quarto ano consecutivo, a Feira do Porto homenageia um escritor portuense, cabendo este ano a vez ao romancista, poeta, dramaturgo e ensaísta Mário Cláudio, Prémio Pessoa em 2004.
No espaço do Café Literário vai estar exposta a obra do escritor e objectos pessoais. A 10 de Junho há a leitura de excertos das suas obras pelo actor António Durães e um debate com Carlos Reis, Maria João Reynaud, Miguel Veiga, Valter Hugo Mãe e o próprio Mário Cláudio.
Da programação do Porto, destaca-se o ciclo Diálogo de Gerações, uma série de encontros onde dois escritores de gerações diferentes conversam com o público e por onde vão passar nomes como José Saramago, Agustina Bessa-Luís, José Luís Peixoto, Nuno Júdice e Inês Pedrosa.
Apesar de este ano não haver subsídio da Câmara Municipal do Porto, a feira aposta na presença de um número-recorde de autores, mais de 200, que apresentam novas obras ou participam em sessões de autógrafos nas mais de 80 editoras, divididas por 115 stands (menos cinco do que no ano passado).
A Feira do Livro do Porto realiza-se, como habitualmente, nos jardins do Palácio de Cristal, numa área de três mil metros quadrados divididos entre o Pavilhão Rosa Mota e uma tenda montada no exterior. As portas abrem dia 24 de Maio às 16h00.
Em Lisboa o Modelo é Igual
A organização de uma parte do programa cultural da feira de Lisboa foi entregue ao director da Casa Fernando Pessoa (estrutura dependente da CML), Francisco José Viegas, que disse ontem que "não há muito a inventar" em relação ao modelo, que é "de transição". Referindo que a feira é um momento "essencial de encontro entre editores, autores e leitores", acrescentou que só em 2007 haverá alterações.
A feira tem um novo auditório e uma nova cafetaria. Fica, como os anteriores, no topo do Parque Eduardo VII e foi desenhado pelos arquitectos António Guedes Guimarães e Mari Viinikainen. Os stands foram pintados com as cores claras do arco-íris: pela alameda espalham-se os pavilhões cor-de-rosa, salmão, verdes, amarelos...
São 207 stands, menos 12 do que no ano passado, e pertencem a 121 participantes, também menos (11) do que em 2005. Menos porque, segundo António Baptista Lopes, ainda se vive uma situação de crise e no ano passado, "em termos de volume de negócios", a feira "não correspondeu às expectativas para um conjunto alargado de editoras".
O investimento da CML - um milhão de euros - foi o mesmo de 2005, disse o vereador da Cultura, José Amaral Lopes.
No auditório haverá debates programados pelas editoras e pela CML - com temas que vão da Energia à União Europeia -, lançamentos, autores a falarem sobre os seus livros (Agustina Bessa-Luís, Miguel Guilherme, Eduardo Lourenço) ou concertos (D-Mars, Fuse, Legendary Tiger Man ou SpaceBoys).
in PÚBLICO (edição online)

Eis uma notícia que, ano após ano, me deixa muito alegre. Sou um confesso apaixonado pela leitura e como nas feiras do livro se conseguem melhores compras, procuro dentro do possível passar por lá para gastar alguns euros. Fico alegre, mas também preocupado, porque infelizmente os livros em Portugal são caros e o orçamento não é assim tão elevado.
Os níveis de leitura em Portugal são baixos o que é uma pena. Os livros são “nossos amigos” e como tal deviam acompanhar-nos para todo o lado.


AI T(E)IMOR


AI TIMOR!...

O presidente da República de Timor-Leste, Xanana Gusmão, anunciou hoje ao corpo diplomático que as autoridades timorenses vão solicitar às Nações Unidas o envio de uma força internacional para estabilizar a situação no país, disse fonte diplomática à Lusa.
Este anúncio foi feito após uma reunião de 30 minutos do presidente Xanana Gusmão com o corpo diplomático, sedeado em Díli, com destaque para o Representante Especial do secretário-geral das Nações Unidas, Sukehiro Hasegawa.
O governo timorense vai pedir apoio «urgente» a Portugal, Austrália, Nova Zelândia e Malásia para o envio de polícias e militares para ajudar a estabilizar a segurança em Timor-Leste, confirmou à Lusa José Ramos-Horta.
«Vamos explicar a situação e solicitar apoio internacional de urgência para estabilizar a situação», disse Ramos-Horta. «A Portugal pedimos o envio da GNR, à Austrália uma componente militar. Estamos a fazer contactos junto da Nova Zelândia para apoio militar e da Malásia para apoio policial do tipo GNR», afirmou.
Ramos-Horta explicou que o destacamento das forças internacionais ajudará a estabilizar a segurança no país, o que permitirá depois aos líderes políticos que «estabilizar a situação política».
«Não acreditamos que haja necessidade de essas forças entrarem em combate. No caso da GNR é uma força muito estabilizadora que permitirá assim ao Presidente da República, com o apoio da Igreja, fazer negociações para solucionar a crise política», disse.
Relativamente à força militar australiana, disse, «terá meios logísticos e será robusta, mas não excessivamente grande». José Ramos-Horta estima que a força militar seja composta por «não mais do que um batalhão» e as forças policiais, de Portugal e da Malásia, «ao nível de uma companhia».
O chefe da diplomacia confirmou que há relatos de tiroteios em vários pontos nos arredores da cidade, não havendo para já um balanço de vítimas.
O pedido de Ramos-Horta surge horas depois de ataques às primeiras horas da manhã (hora local) contra o quartel-general das F-FDTL, em Taci Tolo, a oeste de Díli.
in Portugal Diário (edição online)

Ai Timor, Timor…
É com pena que todos nós nos vamos apercebendo que a Paz em Timor é uma “Paz Podre”. Parece que uma grande facção de timorenses ainda não esqueceu a sua faceta guerrilheira. Depois de alguns anos a procurar criar um país independente, volta o fantasma da guerrilha a assombrar este jovem país. Mas, o pior de tudo é que agora são irmãos contra irmãos, que poderá levar a uma guerra civil.
O mundo impressionou-se com imagens aterradoras do tempo da ocupação Indonésia e não quer voltar a ver essas imagens.
Timorenses, fazei a PAZ!!!

O filme do momento.

“Código Da Vinci”, o filme…

Já tive a oportunidade de ver o filme “O Código Da Vinci” e devo confessar que gostei, contrariamente às críticas que vou lendo. Os jornalistas em Cannes receberam mal o filme, os críticos não se mostram muito agradados, mas penso que o filme no geral está bom.
Aliás este filme nunca poderia ser um filme como os demais por todas as polémicas que tem causado. Os números falam por si. A estreia, a segunda mais rentável apenas ultrapassada por um episódio da “Guerra das Estrelas”, comprovou isso mesmo. As pessoas estavam fartas de esperar pelo filme.
Quanto ao filme tem interpretações aceitáveis, mas na minha opinião três destacam-se pela positiva: Silas, Leight e o bispo Aringarosa. O filme tem alguns efeitos especiais muito bem conseguido e de uma forma subtil introduz – quase sempre a preto e branco – algumas passagem da história para se perceber o que acontece.
Fiquei com a sensação, também é verdade, que o filme se vê mais ao ralenti que o livro. Este lê-se com mais rapidez e com mais entusiasmo. O filme é polémico – como já o livro fora – mas, embora não sendo um best-seller fílmico tem a minha apreciação positiva.

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Qual Novidade???

Processo de Dezembro de 2004
Ministério Público arquiva queix
a por difamação contra Fátima Felgueiras
22.05.2006 – 15h32 Lusa

O Ministério Público arquivou hoje um inquérito contra a autarca Fátima Felgueiras por suspeitas de injúrias à justiça e contra dois dos seus antigos colaboradores proferidas em Dezembro de 2004.

O magistrado do Ministério Público não encontrou provas de que a autarca de Felgueiras tenha difamado a justiça e os seus dois ex-colaboradores Horácio Costa e Joaquim Freitas, durante uma entrevista em Dezembro de 2004 à Rádio Felgueiras e que foi parcialmente transcrita no "Jornal de Notícias".

Durante o inquérito Fátima Felgueiras negou qualquer intenção de difamar a justiça e os dois ex-colaboradores.

O inquérito envolveu uma suspeita do crime de difamação e injúria contra as magistraturas, numa mensagem de Natal que a autarca difundiu através da Rádio Felgueiras, na qual se dizia inocente e afirmava que, na sua ausência, estavam a ser "forjadas provas" contra ela.

A mensagem criticava também a actuação da justiça no âmbito do chamado caso do saco azul.

O texto jornalístico foi depois enviado pelo habitante de Fafe Horácio Costa à Procuradoria-Geral da República, que mandou abrir o respectivo inquérito judicial.

Fátima Felgueiras está acusada de 23 crimes no processo do "saco azul", que transitou do Tribunal da Relação de Guimarães para o de Felgueiras, onde vai ser distribuído a um colectivo de juízes para julgamento.

in Público Online

Mais uma notícia que não me causa nenhuma estranheza ou espanto.

FALTAM MEDICAMENTOS!?


Mais de uma centena de medicamentos vendidos com receita médica, em diferentes dosagens e quantidades, está esgotada e sem data prevista para novos fornecimentos às farmácias. Outros remédios só deverão voltar às prateleiras daqui a meses ou em 2007. Um problema que especialistas dizem não representar perigo para a saúde pública porque há alternativas terapêuticas, os chamados medicamentos similares.

Insulinas para diabéticos, antibióticos, anti-inflamatórios, tratamento de doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, cancro, problemas dos olhos, de pele, psiquiátricos, auto-imunes, totalizam os 103 remédios que já não são fornecidos às farmácias, muitos desde 2005.

Os doentes arriscam-se a sair da consulta com uma receita e não conseguirem aviá-la na farmácia nem encontrarem um estabelecimento que tenha o remédio em armazém. Nesse caso, precisam de voltar ao médico para pedir nova receita.

Os médicos queixam-se de não receberem a informação de que o remédio está esgotado. “Só quando é retirado do mercado é que somos alertados”, diz Eduardo Mendes, da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral.

Especialistas ouvidos pelo CM afirmam que “todos os medicamentos esgotados têm similares que podem substituí-los” e, por isso, “não haverá o risco de um doente não ter tratamento”.

Mário Jorge, da Associação dos Médicos de Saúde Pública, não tem dúvidas de que “os centros de saúde deviam ser avisados”.

O Infarmed fez adiar para hoje um esclarecimento sobre o caso.


A alteração das embalagens é uma das razões apresentadas ao CM por fonte da indústria farmacêutica para a falta dos medicamentos. “O ajustamento das embalagens foi uma medida do actual Gover
no mas o problema é que cada ministro da Saúde decide alterar a dimensão das caixas, o que levanta problemas aos fornecedores e isso reflecte-se no abastecimento às farmácias.”

Outras razões podem explicar a ruptura de fornecimento, designadamente a redução do preço dos remédios em seis por cento, uma medida decretada pelo Ministério da Saúde em 2005. Também a ocorrência de problemas no fabrico ou na distribuição, e ainda a quebra de vendas podem levar um laboratório a deixar de produzir um determinado medicamento. Um especialista diz que o “fabricante não é obrigado por lei a colocar os remédios no mercado e há sempre alternativas terapêuticas”.

Cristina Serra, in Correio da Manhã online 22Mai06

Esta sim é uma notícia que me causa estranheza e preocupação. Como é possível chegar-se a um ponto tal? E falam da gripe das aves que, se cá chegar, estamos preparados para combater a pandemia. Pois, pois… com este panorama devemos estar preparados, devemos!

Vinhos Premiados


Vinhos do Douro estão entre os melhores do Mundo


Os vinhos da Região do Douro foram incluídos nos melhores do Mundo na última edição das prestigiadas revistas internacionais de vinhos, Wine Spectator e Decanter.

O "Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo", Reserva 2001 da Douro Casa Burmester, e o "Meandro" 2003 da Quinta do Vale Meão Douro são os dois "néctares" nomeados pelos especialistas da publicação norte-americana Wine Spectator.
Com uma cotação de 90 valores e caracterizados como uma nova vaga de vinhos tintos, encorpados e aromáticos oriundos da Região Demarcada do Douro, são os únicos dois nomes portugueses a figurar entre uma criteriosa lista de 100 vinhos.

"Apreciável evolução"

Por sua vez, a revista inglesa Decanter elogia não só a região vitivinícola, como também os vinhos, defendendo que ambos passaram por uma apreciável evolução, revelando possuir ainda grande potencial.
Lavradores de Feitoria Três Bagos – Grande Escolha 2001, Quinta da Leda 2003, Quinta da Rosa Reserva 2003, Quinta do Crasto Touriga Nacional 2003, Ramos Pinto Duas Quintas - Reserva 2000 foram alguns dos vinhos distinguidos.

in Diário Regional de Viseu (online) 22MAI0

domingo, 21 de maio de 2006

Queridas Professoras!

IGNORÂNCIAS…

No dia 23 de Abril de 2006 a revista/suplemento do JN – Notícias Magazine – publicou um artigo que causou muita celeuma. O referido artigo, assinado por um tal Manuel Ribeiro, tinha por título “As nossas queridas professoras”. Na altura li o artigo e achei-o de muito mau gosto.

Hoje, Domingo 21MAI06, a referida revista decidiu publicar várias cartas insurgindo-se contra o dito cronista (?) e o seu artigo (?) de opinião. Li todas as cartas e apetecia-me postá-las aqui na íntegra, mas fico-me por algumas citações que ilustram bem o seu conteúdo.

“(…) tocou a minha dignidade profissional e pessoal… Manuel Ribeiro deveria ser intimado a fazer um pedido de desculpas… (Fátima Gomes, Loulé).

(…) Uma opinião cujo teor é um insulto à classe docente, carregado de ideias boçais e grosseiras!... Provocações? Não: estupidezes, ignomínias, ignorâncias, lixo… (Joaquim Pereira).

(…) agora insultar daquela maneira é um nojo, um autêntico vómito… (António Dias, V. N. Gaia).

(…) Há muito que deixei de ler as suas alucinações machistas e exibicionistas, porque vou optando por me indignar com motivos bem mais nobres… (Manuela Antunes Silva, Stª Mª Feira).

(…) Caro Manuel Ribeiro, li, entre atónita e indignada, o seu artigozinho – o diminutivo não é mimo. Assim, querido Manuel Ribeiro – amor com amor se paga –, senti-me na urgente necessidade de responder à sua croniqueta com piropos semelhantes àqueles que, jocosamente – senilmente? – resolveu mimosear as docentes deste país… o senhor é – ou julga ser – um marialva provocador, engraçadinho e digno… Muito mal vai o país cujos jornais mais conceituados permitem um qualquer aprendiz de aprendiz a jornalista se outorgue o direito de insultar, caluniar – a título de provocação?... Que é uma coisa que um aprendizeco de jornalista não pode compreender porque lhe falta inteligência. E carradas de polimento. E montanhas de originalidade e talento… o que demonstra que o meu amigo além de asno, é asno violento… (Ana Rodrigues).

(…) Agradeço as sugestões finais, mas nós, professores e professoras de Portugal, caríssimo M. R., não somos viciados em sexo, jogo ou práticas ocultas. Quanto à sua linguagem, sugiro uma revisão pelos clássicos portugueses, faz sempre bem a quem não sabe ou já esqueceu (Conceição Nunes)”.

Foi o mínimo que a revista podia fazer: publicar estas cartas! “Quem não se sente, não é filho de boa gente” e “quem diz o que quer, ouve o que não espera”. Como professor lamento que este colunista tenha entrado por este caminho. Assim como acho lamentável esconder-se atrás da sola dos sapatos. Será que tem vergonha na cara (daquilo que escreve) ou tem vergonha da cara? Escreve um artigo tão ofensivo e esconde-se atrás de um nome? Dê a cara!!!

Parece, aliás, que o estilo de escrita deste senhor é sempre assim: de baixo nível. Senão vejamos algumas frases – eu sei que algumas aqui aparecerão soltas – do artigo publicado pelo mesmo senhor, e na mesma revista, hoje (20MAI06). O artigo intitula-se “O campeonato do sofá”.

(…) Existem dois factores nocivos que se entrepõem entre nós e o televisor…: a família e o emprego… expulsar a maralha… a famelga… ajavardar um bocado o ambiente com umas grades de cerveja à mão de semear e uns amigos para repartirem consigo os insultos. Para os jogos mais chatos, tipo Ucrânia-Tunísia, pode convidar umas miúdas e ir alternando entre o jogo e a anatomia… baldar ao emprego durante um mês inteiro… já que os grunhos… o que não pode é deixar que aspectos menores da sua vida como o trabalho ou a família lhe venham perturbar esta possibilidade que lhe é oferecida de bola em doses industriais(…)”.

MAIS PALAVRAS PARA QUÊ?!

Esculturas




FESTIVAL DE ESCULTURAS NA AREIA

O 4º Festival Internacional de Esculturas em Areia (FIESA 2006) abriu ao público este sábado mostrando trinta e cinco mil toneladas de areia, esculpidas em cenas e símbolos da mitologia universal.

O festival ocorre em Pêra, no Algarve, e exibe um conjunto integrado de esculturas em areia de grandes dimensões. A cidade de areia começou a ser construída no início de Abril, por um grupo de trinta e três escultores de várias nacionalidades, que interpretaram as mitologias grego-romana, nórdica, céltica, egípcia e indiana, entre outras histórias e figuras simbólicas do imaginário.

Os principais mitos e deuses gregos estão representados em areia, bem como episódios simbólicos do Antigo e Novo Testamento. Outra zona é dedicada à mitologia céltica e nórdica, seguindo-se mitos assírios, egípcios, da Índia e de África. Também têm lugar nesta exposição cenas da mitologia asteca e, o grande mito do futuro, os seres extra-terrestres.

O FIESA, organizado pela Prosandart, é o único festival do género na Península Ibérica e, pela sua dimensão e quantidade de areia utilizada, já se tornou na maior exposição de esculturas em areia construídas em todo o mundo. Nas suas três edições anteriores o festival foi visitado por cerca de 250 mil pessoas.

O FIESA pode ser visitado todos os dias, entre as dez da manhã e a meia-noite. Durante o dia as esculturas podem ser admiradas em todo o seu detalhe e a noite traz outra atmosfera ao parque de esculturas, que é iluminado por um jogo de luzes concebido de acordo com o simbolismo das cenas retractadas.

in Portugal Diário(21MAI06)

MARCHA CONTRA A FOME



Cerca de sete mil pessoas participaram em Marchas Contra a Fome em Portugal

Cerca de sete mil pessoas participaram hoje em várias marchas contra a fome, em Lisboa, Porto e Ponta Delgada. As marchas, que decorrem em simultâneo em 365 cidades de cem países, têm como objectivo minimizar as carências alimentares e educacionais das crianças em todo o mundo.
Cada participante nestas marchas, que são uma iniciativa da ONU promovida pela multinacional de transporte expresso "TNT ", paga dez euros. O montante reunido em Lisboa é suficiente para alimentar e educar mais de 1300 crianças durante um ano.

Muitos foram os que estiveram presentes nestas marchas. Se pensarmos que com tão pouco dinheiro – o que são 10€ para nós – podemos alimentar e educar tantas crianças. Um dos organizadores dizia que com 27€ dava para educar e alimentar durante um ano uma criança. VINTE E SETE EUROS!? Realmente nós queixamo-nos por tudo e por nada, outros então seriam tão felizes se tivessem pouco.

Quando é que as grandes potências serão capazes de vender um míssil, uma fragata, um tanque de guerra, um avião para combater a fome. Afinal não fica assim tão caro. Porque será que aos políticos não interessa acabar com a fome?

NOVO TREINADOR

Desde que Ronald Koeman rescindiu contrato com o Benfica que se iniciou uma nova novela na Comunicação Social: quem seria o futuro treinador do Benfica?

Muitos nomes vieram para a ribalta. Os mais falados eram Eriksson, Scolari e Carlos Queirós.

A direcção benfiquista não entrou nesse jogo. De forma serena e, no meu ponto de vista, surpreendente fez o que tinha a fazer. Anunciou um novo treinador, o português Fernando Santos, para os próximos dois anos.

Confesso que fiquei surpreendido com a escolha. Não estava à espera que fosse este o escolhido. Para mim – que sou benfiquista – o treinador deveria ter saído do lote destes quatro treinadores: Humberto Coelho, Vítor Pontes, Eriksson ou Scolari (a ordem é aleatória). Não foi e a direcção decidiu está decidido.

Veio Fernando Santos, um treinador e um homem que considero honesto e frontal. Terá sido uma boa escolha? O tempo o dirá!

Espero que no “seu/nosso Benfica” consiga singrar e alcançar os sucessos que obteve noutros clubes por onde passou. Felicidades e que o BENFICA seja… CAMPEÃO!

sábado, 20 de maio de 2006

FORMAÇÃO CÍVICA

Ministério da Educação quer rever conteúdos da formação cívica no ensino básico 18.05.2006 - 19h29 Lusa

O Ministério da Educação quer rever os conteúdos da área curricular de Formação Cívica no ensino básico, contando com o contributo de instituições e diversas personalidades, através da criação de um Fórum de Educação para a Cidadania.
"Estou a trabalhar com o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros para criar um Fórum de Educação para a Cidadania que permita um contexto de reflexão que apoie o Ministério da Educação a introduzir as mudanças necessárias nesta área", disse a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, à margem de um evento dedicado ao Dia da Cidadania, que hoje se assinala.Criada em 2001 com a reorganização do ensino básico, a Formação Cívica é uma área que integra o currículo dos alunos até ao 9º ano e que é dada pelo director de turma, mas que não obedece a um programa disciplinar específico, nem conta para nota.Segundo a ministra, uma parte do tempo lectivo atribuído à Formação Cívica no horário dos alunos é dedicado à educação para a saúde, ficando a restar "uma área vasta de educação para a cidadania que deve ser revista". "Necessitamos de reflectir sobre quais as condições que se proporcionam do lado da Educação para que os jovens adquiram as competências e os meios de participar na vida cívica, política e económica. A escola tem de os preparar para os novos níveis de exigência que hoje o país tem", defendeu a membro do Governo.Para possibilitar esta reflexão, a tutela vai criar, juntamente com a Presidência do Conselho de Ministros, o Fórum de Educação para a Cidadania, um órgão que vai integrar "o maior número possível de instituições da sociedade civil e personalidades ligadas a diversas áreas, nomeadamente à defesa do consumidor e à educação para a saúde".Na sequência do trabalho que vier a ser elaborado por este fórum, deverão ser traçadas pelo ministério novas orientações curriculares para a Formação Cívica no ensino básico.


Ora, aqui está uma notícia bem positiva. Já não era sem tempo, contudo falta dar um outro passo. Mudar a avaliação da disciplina. Deveria ser uma disciplina avaliada como a maioria, isto é, quantitativamente e não qualitativamente. E já agora, devia ser motivo de transição ou não. Enquanto os alunos olharem para esta área, que eu prefiro apelidar de disciplina, como mais uma hora de diálogo com o professor, nada feito. Alas, não só os alunos mas – infelizmente – alguns professores.

Campeonato???

Campeonato Nacional da Língua Portuguesa


Decorreu, como já vem sendo hábito, mais um Campeonato Nacional da Língua Portuguesa.
Muitos, provavelmente, nem se aperceberam que este “campeonato” teve lugar e que já se realizou a Grande Final. Se fossem outros campeonatos…
A publicidade que lhe foi feita não foi suficiente? Penso que não! Um “concurso” desta natureza merecia mais publicitação, maior divulgação e um programa num dos canais generalistas que, todos os dias, fosse dando conta do decorrer do evento.
Será que um qualquer programa matinal é mais importante que divulgar a nossa língua? Certamente que não, mas como um programa destes não daria share nem audiências o melhor mesmo é remetê-lo para onde ninguém o veja e onde não incomode ninguém
.

MUSEUS


Museus com ofertas nocturnas


Os museus rivalizam hoje com os bares ou as discotecas como espaços nocturnos, com uma programação especial que oferece exposições, música, teatro, dança, mercados e bailes até de madrugada.

A «Noite dos Museus» desenrola-se nas 149 instituições que fazem parte da Rede Portuguesa de Museus e do Instituto Português de Museus, que manterão as portas abertas até à meia-noite e, nalguns casos, até mais tarde.

in “Público” de 20/05/06

Este extracto de notícia recolhi-o do jornal Público on line. É de louvar esta actividade, mas por mais contraditório que pareça, é também de lamentar. Porque Hoje, esta noite? Por que não alargar a tantas e tantas outras noites, fazer desta actividade “regra diária” e não um dia?
A cultura em Portugal continua a ser servida em bares e discotecas. É pena!

Estava-se mesmo a ver...

Souto Moura encerra caso do «envelope 9»

Os procuradores envolvidos no caso do «envelope 9» – ficheiro incluído no processo Casa Pia com as facturas telefónicas de altas figuras do Estado – foram ilibados no inquérito, avança Procurador-Geral da República, Souto Moura, numa entrevista do jornal Expresso este Sábado. O magistrado encerra assim o caso, cujo inquérito está parado há três m
eses.
Falando pela primeira vez sobre o caso, Souto Moura explica que o Ministério Público concluiu a investigação em um mês. O processo está parado há três meses apenas devido a incidentes e recursos apresentados pelos jornalistas arguidos, adiantou. Desde 15 de Fevereiro que os investigadores esperam uma diligência essencial para a recolha de prova, a abertura dos computadores apreendidos aos jornalistas do 24 Horas, que denunciaram o caso em Janeiro. Segundo Souto Mouta, a investigação revelou que os procuradores envolvidos no caso do «envelope 9» «não investigaram qualquer facturação detalhada que não fosse de intervenientes no processo. O inquérito revelou já que a Portugal Telecom faltou às suas obrigações legais de «de cuidado e diligência devidos na revelação de dados pessoais». Em causa está a actuação de funcionários que enviaram a facturação de vários clientes da conta Estado apesar dos procuradores terem pedido apenas a de Paulo Pedroso, então arguido no processo Casa Pia (mais tarde ilibado). O alto magistrado esclarece, no entanto, que esse crime já prescreveu, pois os factos remontam a Junho de 2003. Assim, apenas poderão ser responsabilizados os jornalistas, por acesso indevido a dados pessoais.
in “Expresso” de 20/05/06


Li esta notícia na página Expresso online e devo confessar que não me surpreendeu de todo. Já estava à espera! Só não sei por que é que foi feito tanto alarido, porque é que fizeram o show off todo com o jornal “24 Horas”. Se era para desculpar os culpados valia mais estarem quietos. Não se mexia na “porcaria”, não se trazia a público o nome das mais altas individualidades da nação.
Pois é, Portugal está muito à frente, mas é da… INCOMPETÊNCIA!!!

Sono..


SONO DESCANSADO…


Com a chegada do Mundial é provável que muitos percam o sono. Ora, aqui ficam alguns conselhos médicos para conseguir uma boa noite de sono.
É verdade que não existe uma cura milagrosa para a insónia, mas se se seguirem determinados conselhos é provável que se consiga dormir melhor.

O QUE DEVE FAZER

1 Pratique bons hábitos de sono. (Levante-se e deite-se sempre às mesmas horas. Para melhorar o sono, ajuste a hora de deitar para a frente ou para trás e não a hora de acordar).
2 Pratique exercício físico regularmente. (Faça exercício físico sempre que puder, de preferência, de manhã ou à tarde).
3 Tenha as refeições a horas certas. (Não coma muito à noite, antes de se deitar. Evite alimentos pesados e temperados e grandes quantidades de líquidos à noite).
4 Reduza o consumo de café, bebidas alcoólicas e elimine ou reduza o tabaco.
5 Torne o quarto confortável para dormir. (Evite o calor e o frio excessivos. Reduza ao mínimo o ruído e a luz. Arranja um colchão confortável).
6 Não leve os problemas para a cama. (Conceda alguns minutos antes de se deitar para pensar nos problemas imediatos e naquilo que pretende fazer para os resolver. Se achar necessário, escreva-os).
7 Acalme-se antes de se deitar. (Meia-hora antes de se deitar faça qualquer coisa calmante, oiça música, medite ou tome um banho relaxante).
8 Reserve o quarto apenas para o fim a que se destina. (Quando se deitar apague as luzes e tente dormir).

O QUE NÂO DEVE FAZER

1 Não durma durante o dia. (Dormir durante o dia pode tirar o sono à noite).
2 Não veja programas excitantes. (Noticiários e programas excitantes a hora tardia, podem tirar o sono).
3 Não vá para a cama antes de sentir sono.
4 Não fique deitado na cama acordado durante muito tempo. (Se não conseguir adormecer ao fim de 30 minutos, levante-se e faça qualquer coisa relaxante).
5 Não veja televisão, não coma, não discuta, nem leia na cama.
6 Não olhe para o relógio. (Se necessário, use um despertador que tenha um trabalhar silencioso e não o ponha ao alcance da vista).
7 Não utilize bebidas alcoólicas como sedativo ao deitar.

MANDAMENTOS


10 REGRAS PARA CRIAR FILHOS DELINQUENTES

Comecem cedo a dar ao vosso filho tudo que ele quiser. Assim, ele convencer-se-á, quando crescer, que o mundo tem obrigação de satisfazer todos os seus caprichos.
Se, enquanto pequeno, o vosso filho utilizar expressões grosseiras, achem-lhe graça. Isso fará com que ele se convença de que é espirituoso e levá-lo-á a refinar a sua linguagem ordinária.
Não lhe dêem educação religiosa nem lhe inculquem princípios morais. Esperem pela sua maioridade para que o vosso filho, feitos os 18 anos, faça pessoalmente a sua escolha.
Evitem recriminá-lo para que o vosso filho não crie um complexo de culpa. Estes complexos, como toda a gente sabe, não deixam que se desenvolva a sua personalidade.
Façam sempre tudo aquilo que o vosso filho devia fazer: arrumem as suas coisas e apanhem o que ele deitar para o chão. Desta maneira se habituará a empurrar para os outros as suas responsabilidades.
Deixem que o vosso filho leia tudo o que lhe cair nas mãos. Tenham o maior cuidado em esterilizar os talheres, os pratos e os copos, deixando que o seu espírito se nutra de imundícies.
Discutam e zanguem-se em frente do vosso filho. É muito útil para que ele se convença que a família é uma instituição nociva e que não deve qualquer respeito a seus pais.
Dêem-lhe todo o dinheiro que o vosso filho quiser. Evitem que o ganhe com o seu trabalho ou através do seu comportamento. Tem tempo. Deixem-no ser feliz enquanto é jovem.
Satisfaçam todas as suas exigências ou caprichos no que se refere à alimentação, vestuário e conforto, a fim de que o vosso filho não posa nunca sentir-se frustrado. As frustrações, como por todos é sabido, não deixam que a personalidade se revele e tornam as pessoas muito infelizes.
10º Defendam sempre o vosso filho! Contra seus amigos, vizinhos, colegas, professores e mesmo – principalmente – contra a polícia. É tudo gente desprezível que mais não pretende que embirrar com ele…


Estes dez mandamentos (adaptados do panfleto da Polícia de Houston, Texas – EUA, e distribuído a todos os habitantes da cidade há cerca de 15 anos) deveriam fazer-nos pensar, porque acima de tudo se mantêm actuais.
É preciso repensar nestas “normas” numa altura em que a sociedade continua muito consumista e os nossos filhos se vão tornando delinquentes.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

PRÉMIO CAMÕES 2006


Prémio Camões 2006 atribuído a José Luandino Vieira

O Prémio Camões 2006, o mais importante galardão literário da Língua Portuguesa, no valor de cem mil euros, foi atribuído hoje em Lisboa ao escritor angolano José Luandino Vieira.
O nome do premiado foi revelado durante uma conferência de imprensa, com a presença da ministra da Cultura, Isabel Pires Lima.
Esta escolha (mais um autor africano) parece-me acertada, embora muitos outros autores merecessem há muito este prémio.
Tive oportunidade de, na Universidade, estudar uma das obras – “Luuanda” – deste autor. Uma obra que gostei muito, muito bem escrita e com estórias pejadas da cultura africana. A pouco menos de começar a feira do livro de Lisboa e do Porto pode ser que este prémio leve as pessoas a interessarem-se mais pela leitura e, neste particular, pela escrita de autores portugueses ou de Língua Portuguesa.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

BIG BANG


Interessante

«Perguntar o que aconteceu antes do ‘Big Bang’ é como perguntar o que há a norte do Pólo Norte. Não tem sentido nenhum» (Stephen Hawking, atrofísico).

Esta citação vem publicada na revista “Visão” desta semana e como a achei muito interessante decidi postá-la aqui.

O FILME MAIS AGUARDADO


«O Código Da Vinci»

Estreia hoje em Portugal a adaptação cinematográfica do bets-seller de Dan Brown.
Cem cópias do filme «O Código Da Vinci» vão rodar a partir desta quinta-feira, 18 de Maio, por 85 salas de cinema portuguesas, sendo o terceiro filme da Columbia com maior distribuição em Portugal, assegurou hoje a distribuidora.

“O Código Da Vinci” foi recebido em Cannes – no célebre festival – sem aplausos e com apupos, aquando da apresentação aos jornalistas. Apesar de tudo este filme, o filme mais esperado do ano, está “condenado” a ser um sucesso. O livro já tinha criado muita polémica e o filme promete seguir-lhe as pisadas.

Vozes do Vaticano, ligadas ao Opus Dei, apelaram ao boicote por parte dos católicos. Na minha opinião é má política. Quanto mais proíbem, mais acicatam a curiosidade. Como diz o povo “o fruto proibido é o mais apetecido”.