sábado, 20 de maio de 2006

FORMAÇÃO CÍVICA

Ministério da Educação quer rever conteúdos da formação cívica no ensino básico 18.05.2006 - 19h29 Lusa

O Ministério da Educação quer rever os conteúdos da área curricular de Formação Cívica no ensino básico, contando com o contributo de instituições e diversas personalidades, através da criação de um Fórum de Educação para a Cidadania.
"Estou a trabalhar com o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros para criar um Fórum de Educação para a Cidadania que permita um contexto de reflexão que apoie o Ministério da Educação a introduzir as mudanças necessárias nesta área", disse a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, à margem de um evento dedicado ao Dia da Cidadania, que hoje se assinala.Criada em 2001 com a reorganização do ensino básico, a Formação Cívica é uma área que integra o currículo dos alunos até ao 9º ano e que é dada pelo director de turma, mas que não obedece a um programa disciplinar específico, nem conta para nota.Segundo a ministra, uma parte do tempo lectivo atribuído à Formação Cívica no horário dos alunos é dedicado à educação para a saúde, ficando a restar "uma área vasta de educação para a cidadania que deve ser revista". "Necessitamos de reflectir sobre quais as condições que se proporcionam do lado da Educação para que os jovens adquiram as competências e os meios de participar na vida cívica, política e económica. A escola tem de os preparar para os novos níveis de exigência que hoje o país tem", defendeu a membro do Governo.Para possibilitar esta reflexão, a tutela vai criar, juntamente com a Presidência do Conselho de Ministros, o Fórum de Educação para a Cidadania, um órgão que vai integrar "o maior número possível de instituições da sociedade civil e personalidades ligadas a diversas áreas, nomeadamente à defesa do consumidor e à educação para a saúde".Na sequência do trabalho que vier a ser elaborado por este fórum, deverão ser traçadas pelo ministério novas orientações curriculares para a Formação Cívica no ensino básico.


Ora, aqui está uma notícia bem positiva. Já não era sem tempo, contudo falta dar um outro passo. Mudar a avaliação da disciplina. Deveria ser uma disciplina avaliada como a maioria, isto é, quantitativamente e não qualitativamente. E já agora, devia ser motivo de transição ou não. Enquanto os alunos olharem para esta área, que eu prefiro apelidar de disciplina, como mais uma hora de diálogo com o professor, nada feito. Alas, não só os alunos mas – infelizmente – alguns professores.

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