sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Prémio

Nobel, Alfred (1833-1896)

Alfred Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, Suécia, a 21 de Outubro de 1833 e faleceu em San Remo, Itália, a 10 de Dezembro de 1896. Filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada. Quando tinha quatro anos de idade, Alfred, mudou-se para a Finlândia com a mãe e os irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde o pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo.

Em São Petersburgo ele e os irmãos realizam os seus estudos. Rapidamente se notou, em Alfred Nobel, um elevado interesse pela Literatura e pela Química. O pai, ao aperceber-se disto, enviou-o para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitou muitos países e em todos aprendeu novas teorias.

Em 1863, regressou à Suécia, com o objectivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Tentou tornar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de facto numa pasta moldável, a dinamite. A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais.

A dinamite expandiu-se rapidamente por todo o mundo. No entanto Nobel dedicava muito tempo aos seus laboratórios, de onde saíram outros inventos.

O trabalho intenso durante todo a sua vida não lhe deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que lhe transmitiu os seus ideais pacifistas. Isto iria contribuir para a criação de uma fundação com o seu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade.

Faleceu de hemorragia cerebral. No seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prémios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prémio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia). O vencedor recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prémio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prémio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.

Em Portugal dois foram os laureados com o Prémio Nobel.

Em 1949, Egas Moniz recebeu o Prémio Nobel da Medicina; este prémio, partilhado com Walter Hess, premiou o seu trabalho sobre Angiografia Cerebral.

Em 1998, José Saramago recebeu o Prémio Nobel da Literatura.

(Texto adaptado da Wikipédia)

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