A todos os leitores do AdLitteram um Próspero Ano Novo, repleto de muitas realizações.


Brindemos a 2010...

Adeus 2009...
(José Amaral)


(José Amaral)

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, a 13 de Junho de 1888 e faleceu na Capital Portuguesa a 30 de Novembro de 1935. Poeta e escritor português.
Novembro de 1900. Escritor irlandês foi criado numa família protestante. Sempre teve uma vida social agitada.(José Amaral)

Nunca tinha lido nada de Philip Roth, mas começo a perceber por que é que ele um autor de culto, e que já vem sendo falado, ano após ano, para o Nobel. Pelo menos, deixou-me curioso para procurar novos títulos da sua autoria.
Após algum tempo sem apresentar novas sugestões literárias, eis-me de novo a fazê-lo. Desta feita trata-se de uma obra-prima, a não perder. A tarefa pode afigurar-se difícil, mas logo logo se torna numa agradável tarefa. Torna-se numa droga literária, que nos agarra da primeira à última página. E são muitas, as páginas! Mas parecem poucas.
Ontem foi dia de cinema. Confesso que mais movido pela curiosidade, que por outro motivo, fui ver o filme/documentário sobre Michael Jackson. Fiquei agradavelmente surpreendido. Sobre ele muito foi dito, e algumas coisas reprováveis, mas enquanto cantor/entertrainer MJ era realmente genial. Sempre preocupado em atingir a perfeição para agradar aos seus fãs. Pode ter havido alguma selecção, mas aquilo que o filme nos mostra é um MJ nada vedeta, bastante humilde.
No dia 25 de Outubro, tem início o período de “Hora de Inverno”.
Ser poeta é ser mais alto…
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(José Amaral)
Está em exibição nas salas de cinema um belíssimo filme. Para a Minha Irmã, de Nick Cassavetes, com excelentes interpretações de Cameron Diaz, Alec Baldwin, Abigail Breslin, Joan Cusack, Jason Patric. Um filme “altamente” emotivo que nos faz pensar, que nos coloca muitas questões de resposta difícil. Um filme que vale a pena ver. Aqui fica a sinopse do filme:

Desta feita chego ao fim das leituras resultantes do encontro de escritores, da “Papiro Editora”, a 25 de Abril de 2009, no Porto. O livro é de João Carlos Sarabando e chama-se As Hienas Também Choram (Papiro Editora, 451 páginas).
No dia 21 de Setembro comemora-se o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer.
Segundo a lenda da cidade, em pleno processo de Reconquista, um membro de um grupo de guerreiros chegado à cidade pelo lado oriental, onde se intersectam os rios Pavia e Dão, perguntou: «Que viso (vejo) eu?». Desta pergunta, nasceria o nome da cidade de Viseu.

Depois das férias (na rentrée) deparei-me com a publicação de um livro que me chamou a atenção. Trata-se de uma obra de Junot Díaz que recebeu uma série de prémios, dos quais se destaca o “Pulitzer Prize 2008”. O livro em questão é A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao (Porto Editora, 294 páginas).
Está nos cinemas um filme que merece ser visto. Trata-se de Assalto ao Metro 123 (no original “The Taking of Pelham 123”), um “thriller” realizado por Tony Scott e com excelentes interpretações de John Travolta (Ryder) e de Denzel Washington (Walter Garber). Os 121 minutos do filme passam a correr. O suspense vai-se acumulando, mas o final é feliz.
Como venho fazendo, de algum tempo a esta parte, divulgo mais um livro de colegas de escrita com os quais pude privar na comemoração do 25 de Abril deste ano, no Porto.
Aqui fica uma sugestão cinematográfica, género animação (aventura, comédia) que recomendo vivamente. Trata-se de Up–Altamente. Um filme muito bem realizado, com grafismos espectaculares, uma história bem construída e com uma mensagem muito interessante. Esta comédia, dos estúdios Disney Pixar agrada a crianças e adultos.
Depois deste interregno, para descansar e para reganhar forças para mais um ano lectivo, eis-me de regresso. Faço votos para que todos os meus leitores tenham tido umas férias óptimas.
Antes de uma pausa para férias, deixo aqui mais uma sugestão literária. Desta feita trata-se de uma obra do vencedor do Prémio Nobel da Literatura de 2008, Le Clézio. A obra em questão é Deserto (Dom Quixote, 190 páginas). Este livro aborda uma das grandes preocupações de Le Clézio, as condições de vida dos povos nómadas ameaçados de extinção.
Na senda da divulgação de obras de colegas meus (presentes na comemoração do 25 de Abril de 2009 no Porto), apresento hoje um livro de Lígia Bastos: Grito (Papiro Editora, 203 páginas). A autora é professora e filha do escritor Dário Bastos.
No seguimento da publicação de obras de colegas de escrita (do encontro de 25 de Abril de 2009) apresento desta vez um livro de António Sá Gué, Fantasmas de Uma Revolução (Papiro Editora, 172 páginas). Trata-se de uma obra interessante de leitura extremamente cuidada, e “bastante adjectivada” fazendo lembrar a escrita de Valter Hugo Mãe. O livro narra-nos uma história interessantíssima, vivida nos tempos conturbados da revolução. Aqui fica asinopse:
No seguimento da divulgação de obras de colegas de escrita (resultante de um encontro de escritores no dia 25 de Abril de 2009), traga “à luz do Blog” uma obra de Rodrigues Miguel, Quissonde Angola 65/67 (Papiro Editora, 59 páginas). É um relato na primeira pessoa de dois anos passados em Angola, em plena guerra colonial. Uma escrita fluente que nos recorda o que foi o passado, porque, como diz o autor, o mesmo não deve ser apagado. Deve ser recordado, mas evitando os erros.
Já por quatro vezes aqui, no Ad Litteram, sugeri obras de Ken Follet. Maravilhosas!
No dia 25 de Abril de 2009 participei numa sessão comemorativa desta data, no Porto, com outros companheiros de escrita. Entre eles encontrei Fernando Mascarenhas. A conversa entre ambos foi curta, mas interessante. No final do evento adquiri, deste autor amigo, o livro Cafeína (Papiro Editora, 274). É um livro que se lê com agrado redobrado. Uma escrita solta para uma leitura agradável. Na forma como o Fernando reverte as ideias em escrita, pude constatar a excelente pessoa que ele é. Fica, ainda, a informação de que o autor doou os Direitos de Autor à AMI.
Posto isto, nada melhor que a sinopse do livro:
