quarta-feira, 29 de julho de 2009

grita

Na senda da divulgação de obras de colegas meus (presentes na comemoração do 25 de Abril de 2009 no Porto), apresento hoje um livro de Lígia Bastos: Grito (Papiro Editora, 203 páginas). A autora é professora e filha do escritor Dário Bastos.
Na contracapa Fátima Silva escreve «Por agora, cumpre-nos apresentar este? Grito? uma obra diferente, revisitada/ressuscitada pela autora, após algum tempo de espera. É que em ?Grito? é uma nova vertente criativa que nos é apresentada - a autora/heroína, de forma bem audível e sentida partilha com o leitor um testemunho vivo - e vivido - de uma época que esperamos não regresse.

(…)
Romance de personagens reais, com alguma pitada de imaginação – sempre necessária na arte da escrita – “Grito” reconduz-nos a um tempo já distante, apresentando-nos problemas sempre presentes, porque intemporais».
No final do livro, contudo, a autora deixa-nos a liberdade de escolher se as personagens são reais, são fictícias ou a mistura de ambas. Serve este livro para reviver esses tempos conturbados do 25 de Abril (antes, durante e um pouco depois). Fica-nos este registo histórico para nos avivar a memória desses outros tempos.

(José Amaral)

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