segunda-feira, 3 de julho de 2006


VerãO

O dia clareou.

O Sol brilha intensamente,

os pássaros chilreiam,

as crianças, em brincadeiras animadas,

divertem-se.

Jogam à bola,

ao pião,

com o arco,

à apanhada,

à cabra-cega.

O Sol vai a pino,

o estio é cruel;

os raios de Sol

beijam-nos, viventes,

carinhosamente,

mas a canícula não perdoa.

É necessário procurar uma sombra,

uma cascata de água fresca.

Vem-me, então, à mente

o desejo de me deitar à sombra

de um amieiro, à beira-rio,

a pescar.

Sem camisa,

em calções,

refrescar-me-ia

e...

bendiria

o Sol “abensuado

deste Verão.

Alfim verão,

como é belo o Verão.

in Poder da Díctamo, José Amaral

1 comentário:

Anónimo disse...

Verão...será sinónimo disso tudo ou não,dependendo dos olhos de quem o observam e sentem ou não sentem...era o verão da minha infância,aquele que vi através da tua janela... um verão lindo,límpido acompanhado pelo sorriso inocente das crianças...quando se está em comunhão com a vida!.