quinta-feira, 24 de julho de 2008

I Pilar da Terra

Na senda das leituras de férias trago hoje aqui uma obra deliciosa, quer pela forma como está escrita quer pela história narrada. Trata-se do Volume I de Os Pilares da Terra (Editorial Presença, 498 páginas) de Ken Follet. Apenas a lamentar o tipo de letra muito pequeno (o mesmo se encontrará no Volume II que aqui comentarei). Mas em nada este pormenor serve para minorar esta maravilhosa obra.
“Os Pilares da Terra” é um romance histórico prenhe de intrigas, aventura e lutas político-religiosas. A trama desenrola-se em Inglaterra, no século XII, onde Tom, um pedreiro, persegue o sonho de construir uma catedral, dotada de uma beleza sublime, digna de tocar os céus. Tom pretende construir esta catedral, pois a sua mulher, depois de ter dado à luz o seu terceiro filho, faz-lhe este pedido. Depois como morre, Tom quer construir a catedral para homenageá-la. Esta ambição vai envolver outros protagonistas: Philip Gwyned, o prior de Kingsbridge, enfrenta o ambicioso bispo Waleran Bigod. Administrador enérgico, Philip assume um mosteiro à beira da falência e reergue-o, transformando a aldeia ao redor numa cidade importante. Waleran a princípio ajuda Philip na esperança de usá-lo para subir na hierarquia da igreja, mas ao perceber que não pode manipulá-lo, torna-se inimigo do prior. Aliena, filha do conde Bartholomew de Shiring, incorre na ira da poderosa família Hamsleigh ao romper o noivado com William Hamsleigh. Antes de morrer, o pai deles (Aliena e Richard) faz com que os dois jurem não descansar enquanto não recuperarem as terras da família. Protegida pelo prior Philip, ela prospera no comércio de lã e financia a carreira do irmão como cavaleiro do rei, na esperança de que o soberano devolva as terras da família usurpadas por William.
Para o segundo volume ficam reservados muitos desfechos: será ou não concluída a construção? qual o futuro de Richard e de William? casar-se-á Aliena e com quem?
Este é daqueles livros que figuram no topo da escolha de quem gosta de ler obras bem escritas e com substância.

(José Amaral)

2 comentários:

Delfim Peixoto disse...

Terei de o encontrar
Abraço

Amaral disse...

Delfim
Não o perca. Vale mesmo a pena e é viciante. O segundo volume não se quer largar.
Boa semana
Abraço