sexta-feira, 27 de junho de 2008

Poema


ocaso

O entardecer crepusculino
trazia-me uma paz de espírito,
que nem sei bem
como explicar.
Debaixo de uma araucária,
lendo um livro,
vislumbrava
uma araneífera roseira.
Um pavão macho,
de bela plumagem,
levantava em leque
a cauda
e parecia refrescar-me
a leitura.
E era assim que,
dia-após-dia,
o crepúsculo da vida
- aterrador -
se fazia anunciar.



(in “Oráculo Luminar”, José Amaral)

11 comentários:

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Isabel Filipe disse...

Bonito o teu Oráculo.

Gostei.


Bjs e bom fim de semana

GeoBlog disse...

Gostei muito do teu "ocaso"!

Feliz dia de aniversário!
Beijos e bom fim-de-semana

Amaral disse...

Isabel
Muito obrigado. Boa semana.
Bjo

Amaral disse...

Adelaide
Obrigado por teres gostado do poema e pelos votos de parabéns.
Boa semana
Bjo

Deusa Odoyá disse...

Oi meu estimado amigoJosé Amaral.
Obrigado por sua visita ao meu cantinho, espero que tenhas gostado.
Esse poema é muito lindo e suave.
Nos faz refletir em certas situações da vida.
uma meditação.
Não preciso dizer nada , pois suas escritas dizem tudo amigo.
Beijos da amiga do lado de cá.
Voltarei sempre aqui.

Fique na paz.


Regina Coeli.
.

Amaral disse...

Regina
Muito obrigado pela apreciação que faz ao meu poema.
Claro que gosto de passar no seu "cantinho".
Até uma próxima visita.
Bjo

Anónimo disse...

venha participar em www.luso-poemas.net
seria uma honra