segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sophia

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, a 6 de Novembro de 1919 e faleceu em Lisboa, a 2 de Julho de 2004 (com 84 anos).
Sophia foi uma das mais importantes
poetisas portuguesas do século XX e foi distinguida com os mais variados Prémios dos quais se destacam o Prémio Camões (1999) e Prémio Rainha Sofia de Poesia Iberoamericana (2003).
Também se distinguiu como contista (
Contos Exemplares) e autora de livros infantis (O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, A Fada Oriana, etc.).
A anémona dos dias

Aquele que profanou o mar
E que traiu o arco azul do tempo
Falou da sua vitória

Disse que tinha ultrapassado a lei
Falou da sua liberdade
Falou de si próprio como de um Messias

Porém eu vi no chão suja e calcada
A transparente anémona dos dias.

(“No Tempo Dividido e Mar Novo”, Edições Salamandra, 1985)

(José Amaral)

4 comentários:

Meg disse...

Caro amigo,
Sophia e o "O Piano", desculpe, mas são momentos de magia.
Dizer que é um dos autores de que mais gosto é redundância.
Hoje mesmo estive quase a publicar uns versos muito simples, mas... hoje estou mais Natália. Dias!
Espero que esteja tudo bem consigo.
Um abraço

Isabel Filipe disse...

Gosto imenso dela...

O 1º conto que li dela, e que jamais me esqueci era eu uma menina bem pequena. Foi "Menina do Mar".

bjs

Amaral disse...

Meg
Está tudo bem.
Piano e Sophia = a magia. Para mim é das poetisas mais brilhantes.
Abraço

Amaral disse...

Isabel
Esse é um conto belíssimo, mas muitos outros o são. Já leu "Contos Exemplares" de Sophia? Senão leia
Bjo