domingo, 8 de julho de 2007

Salvemos o Planeta


Live Earth: 24 horas de música de Sydney ao Rio de Janeiro
O Live Earth, a maratona de música mundial por um mundo mais verde, terminou hoje no Brasil 24 horas depois de ter arrancado na Austrália, unindo sete continentes, oito cidades oficiais e os mais variados artistas à roda do planeta.
O evento oficial começou no sábado na cidade australiana de Sidney, às 10:00 horas locais (01:00 em Lisboa), com dança e música tradicional aborígene e com uma mensagem de boas-vindas do antigo vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, o promotor do Live Earth.
No palco de Sidney estiveram também, entre outros, Jack Johnson, John Butler Trio ou os Crowded House.
O Japão dividiu o Live Earth por dois palcos, desde o meio-dia em Tóquio até ao início da noite em Quioto, por onde passaram os norte-americanos Linkin Park, a Yellow Magic Orchestra de Ryuichi Sakamoto e Michael Nyman, entre outros.
Na China, o terceiro palco do Live Earth, em Xangai, recebeu a actuação mais pequena dos eventos oficiais apenas com três horas de duração e prejudicada pelas condições meteorológicas.
Em Xangai estiveram cerca de 3.000 pessoas para ouvir uma dezena de estrelas locais e a soprano britânica Sarah Brightman.
No continente africano, aquele que será mais afectado pelas alterações climáticas, 12.000 pessoas assistiram em Joanesburgo, na África do Sul, às actuações dos Ub40, Baaba Maal e Danny K., entre outros.
A meio do dia de sábado, a maratona arrancou na Europa, a partir de Hamburgo, na Alemanha, com a participação de Shakira para cerca de mil pessoas, já que a chuva afastou o público do estádio de futebol da cidade.
Yusuf (nome de Cat Stevens), Enrique Iglesias, Katie Melua, Snoop Dogg e Chris Cornell também subiram ao palco do estádio de Hamburgo.
As atenções viraram-se de seguida para Londres, onde os Génesis arrancaram com a participação inglesa, a partir do novo estádio de Wembley.
O palco de Wembley recheou-se dos artistas mais famosos da actualidade, recebendo Duran Duran, Beastie Boys, James Blunt, Metallica, Black Eyed Peas, Foo Fighters, Red Hot Chili Peppers e Madonna.
Em Washington, as estrelas de música country Garth Brooks e Trisha Yearwood inauguraram a jornada de música norte-americana com a canção «We Shall Be Free», num concerto que se realizou no Museu do Índio Americano, onde também actuou o grupo indígena, Blues Nation.
Rumando até Nova Iorque, a emissão prosseguiu no estádio dos Giants em Nova Jérsia, já com a presença de Al Gore.
Em defesa do ambiente e da saúde do planeta, também subiram ao palco os actores Leonardo di Caprio e Kevin Bacon para marcar o arranque do concerto.
O estádio, que estava abarrotado e sem números oficiais de pessoas na plateia, recebeu os Alicia Keys, Bon Jovi, John Mayer, Smashing Pumpkins, Roger Waters e o final apoteótico com os renascidos The Police.
Do norte para o sul da América, o Live Earth voou para as praias do Rio de Janeiro, onde estavam 400 mil pessoas espalhadas por quatro quilómetros de areal.
Pelo palco de Copacabana passaram nomes brasileiros, como Marcelo D2, Jorge Ben Jor e Jota Quest, e artistas internacionais como Pharrell, Macy Gray e Lenny Kravirz.
Por muitos outros palcos mais pequenos em todo o mundo, foram decorrendo eventos ligados ao Live Earth, como foi o caso de Lisboa.
No Pavilhão Atlântico estiveram artistas portugueses e lusófonos, como Salgueiro, Sérgio Godinho, Xutos & Pontapés, Cool Hipnoise, David Fonseca, Blind Zero, Anjos, Viviane e Mercado Negro, durante sete horas de música.
A maratona de música de 24 horas à roda do mundo que alertou para o problema do aquecimento global foi, segundo Al Gore, o início de uma campanha de três anos para «curar o planeta».

in Diário Digital / Lusa (08JUL07)

8 comentários:

Isabel Filipe disse...

Não sabia. Gostei de ler o teu Post e ter ficado informada.


bjs e boa semana

Unknown disse...

ola Amaral
boa iniciativa de colocar aqui este post, esperemos é que isto não sirva só para concertos.
um abraço

Amaral disse...

Isabel
Boa semana
Bjo

Amaral disse...

João Oliveira
esses também são os meus votos. Estou confiante que isto serve para mais.
Abraço

Meg disse...

Cada evento como este, é sempre mais uma gota de água para um oceano imensurável.
Que sirva também como alerta às consciências menos atentas ao que se passa já tão perto de nós, no que ao meio ambiente diz respeito.
Um abraço

Amaral disse...

Meg
sou inteiramente de acordo.
Abraço

Isabel Filipe disse...

passei à procura de Post novo ... fica um bj de bom dia...

Amaral disse...

Isabel
Muito trabalho tem-me deixado sem tempo, logo que posssa coloco, mas obrigado...
Bjo