segunda-feira, 23 de julho de 2007

Poema

VerãO


O dia clareou.

O Sol brilha intensamente,

os pássaros chilreiam,

as crianças, em brincadeiras animadas,

divertem-se.


Jogam à bola,

ao pião,

com o arco,

à apanhada,

à cabra-cega.


O Sol vai a pino,

o estio é cruel;

os raios de Sol

beijam-nos, viventes,

carinhosamente,

mas a canícula não perdoa.


É necessário procurar uma sombra,

uma cascata de água fresca.


Vem-me, então, à mente

o desejo de me deitar à sombra

de um amieiro, à beira-rio,

a pescar.


Sem camisa,

em calções,

refrescar-me-ia

e...

bendiria

o Sol “abensuado

deste Verão.


Alfim verão,

como é belo o Verão.


(in Poder da Díctamo, José Amaral)

6 comentários:

Isabel Filipe disse...

cheira mesmo a Verão o teu poema ...

pena que o verão esteja a fugir de nós... este ano não há meio de vir para ficar ...

hoje acordei e chovia torrencialmente ... o dia estava cinzento ... cheirava a inverno ...
grrrrrrrr....

bjs

Amaral disse...

Isabel
Segundo os "mentirologistas" o tempo vai mudar e o Verão vai mesmo chegar. Espero bem que sim!
Contudo, quando vemos as cheias em Inglaterra ou o calor abrasador na Roménia, ....
Do mal o menos. O sol sempre vai brilhando e há uns diazitos quentinhos.
Boa semana.
Bjo

Anónimo disse...

Tenho a impressão que este poema já aqui tinha sido publicado...de qualquer forma apela-nos para um Verão que nunca mais chega!

Amaral disse...

Inconformist
É possível que assim tenha acontecido. Já que chama a atenção, reparo que acho que já o tinha publicado realmente, mas como já foi há tanto tempo...
Foram já tantos os post's que me passou.
Obrigado pelo reparo

Isabel Filipe disse...

e ainda bem que voltaste a publicar o poema ... porque eu ainda não o havia lido ...


bjs

Amaral disse...

Isabel
Obrigado, por acaso não me lembrava de o ter publicado. Inconformist lembrou-mo e fez bem. Prova que está atento(a) aos meus post's.
Bjo