
A concentração dos professores terá início às 14:30 no Terreiro do Paço, em Lisboa, onde irá decorrer um plenário cerca de meia-hora depois. Segue-se Rossio, Restauradores, Avenida da Liberdade e Marquês de Pombal. Aí deverá ser aprovada uma resolução a exigir ao Governo a suspensão da avaliação de desempenho e o início de novas negociações para alterar o modelo definido pelo Ministério da Educação.
Ontem, a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, defendeu a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores e a aprovação de um novo modelo de avaliação externa e sem quotas administrativas.
Já vai sendo tempo de o M. E. deixar de lado as teimosias e as imposições e de constatar que este modelo não é funcional. Além de muito burocrático e extremamente injusto. O sucesso dos alunos não pode ser leitmotiv para um professor ser avaliado. Assim, o mais fácil é passarem todos, e há sucesso e o professor obtém uma nota boa. «A avaliação tem de ser externa, retirando das escolas e dos docentes a carga burocrática e conflitual que os desviam da sua função primordial que é ensinar. A avaliação tem de procurar a efectiva valorização do mérito e da excelência, devendo por isso pôr-se fim às quotas administrativas criadas por este Governo» defende, e bem, a líder do PSD. Mais defende que é preciso também «acabar com a divisão da carreira docente, iníqua e geradora de injustiças, entre professores titulares e professores que acabam por ser classificados de segunda».
Esta causa não pode esmorecer até que seja reposta a justiça. Os professores não temem ser avaliados, sempre o fomos (bem ou mal era o modelo que existia – que estava gasto), mas que sejamos avaliados por um modelo justo.
(José Amaral)
12 comentários:
A velha problemática da avaliação dos professores...
Abraço
Amigo Amaral!.
Não só ai em Portugal, mas no Brasil essa luta se arrasta por muitos anos afora.
Mal remunerados e sem o mínimo de valores.
Beijos amigo.
Uma semana abençoada por deus.
Fuqie na paz.
Regina Coeli.
Paula
Creio que se refere em termos correctos. A velha problemática sim... mas que não se pense que os professores não querem ser avaliados. Querem! Mas não querem este modelo injusto e extremamente burocrático.
Boa semana
Abraço
Regina
Aqui em Portugal com este ministério as coisas agravaram-se. Não é só a parte monetária e a falta de credibilidade (política, diga-se de passagem) é, neste momento, a avaliação injusta.
Boa semana
Bjo
Caro J. Joaquim!
Essa é uma luta que evidentemente partilho. Os papeis passaram a estar em 1º lugar.
Alguém já fez a análise do papel dos encarregados de educação? Verificamos que o insucesso em muitos dos nossos alunos têm como base o não acompanhamento dos enc. de educação. Só quando estes sentirem no bolso este facto é que mudarão de mentalidade.
Um abraço amigo
João Paulo
Pois só que enquanto houver políticos a denegrir a nossa classe... enquanto houver pessoas com responsabilidades a nada fazerem... enquanto houver interesses em premiar os maus e obter resultados a todo o custo, para as estatísticas...
Boa semana
Abraço
Caro Amaral,
Ignorante esbarro numa palavra sua..."estatísticas".
Será que não matei a charada?
Um abraço e melhores dias.
Meg
Certamente que não... foi muito perspicaz no seu comentário.
Boa semana
Abraço
Conheço alguns que, por qualquer razão, não puderam ir.
Será que a ministra estava tão ocupada que não deu por nada?
Um abraço.
Vieira
A ministra não vê o que é óbvio, assim a Educação não vai a lado nenhum.
Avaliação sim e sempre, mas não com este sistema injusto e burocrático.
Boa semana
Abraço
E fomos 120 000....
foi comovente!
Abraço
Delfim
Foi e a luta tem de continuar.
Abraço
Enviar um comentário