Aqui fica um poema, retirado do “Poemário do desterro”, da autoria de Henrique Marques Samyn:

Quarta-Feira de Cinzas
(José Amaral)

(José Amaral)
No seguimento do post anterior, apresento o verso do livro da colecção da “Visão” («Frente e Verso»). O autor é Manuel Alegre e a obra é A Terceira Rosa (138 páginas). Este livro lê-se com muito agrado, numa escrita cuidada e escorreita.
A revista "Visão" está a lançar uma edição denominada «Frente e Verso». De um lado do livro Poesia, do outro Prosa. Autores em Português. O Primeiro livro é dedicado a Manuel Alegre. O livro que hoje apresento é Livro do Português Errante. São 41 poemas, com a mestria a que Alegre nos habituou. Lêem-se com agrado e são mais uma bela sugestão para estes dias de folia.

António foi depois caixeiro, empregado no escritório onde trabalhava o Sr. Soares, um tradutor entre livros de contas e de contabilidade. O senhor Soares era um homem estranho a quem chamavam poeta, que se sabia ser poeta, mas de quem António não conhecia a poesia. António apenas admirava a estranheza da figura e o respeito tutelar que ela lhe impunha. Este livro gira à volta da figura de Bernardo Soares, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, narrador do “Livro do Desassossego”.
É um livro de costumes, mas acima de tudo um livro interior, onde nos apercebemos da existência de um rapaz de sonhos, que se transforma num homem banal, anti-herói de uma ficção que reconstitui uma certa Lisboa, com as suas falas, a gente, as ruas, as coisas que se perderam e outras que permanecem, imutáveis. É um livro um pouco ao jeito de uma “Lisbon revisited”.
Recomendo vivamente este livro, que se lê com redobrado agrado.
(José Amaral)
o Bronx, a história gira em torno de uma freira que passa a suspeitar de um padre que vem demonstrando profundo interesse num jovem aluno negro. Para ela, o padre está cometendo abuso sexual. Este animado e carismático sacerdote, padre Flynn, está a tentar acabar com os austeros uniformes escolares que são defendidos ferozmente, há já muito tempo, pela irmã Aloysius Beauvier, a directora com mão de ferro que acredita no poder do medo e da disciplina. Os ventos da mudança política estendem-se pela comunidade e a escola acaba de aceitar o seu primeiro estudante negro, Donald Miller. Mas quando a irmã James, uma inocente optimista, partilha com a irmã Aloysius a sua suspeita de que o padre Flynn presta demasiada atenção a Donald, a directora enceta uma cruzada pessoal para descobrir a verdade e expurgar Flynn da escola. Sem nenhuma prova para além da sua certeza moral, a irmã Aloysius vai entrar numa batalha de força com o padre Flynn que vai dividir a comunidade com consequências irrevogáveis. São quatro os actores deste filme nomeados para o Óscar: Meryl Streep (como actriz principal), Philip Seymor Hoffman
(como actor principal) e Viola Davis e Amy Adams (como actrizes secundárias).

Não é meu hábito divulgar aqui textos dramáticos, mas há sempre uma primeira vez. Trata-se de Medeia (Dom Quixote, 51 páginas) de Mário Cláudio. Uma peça muito bem escrita e de agradável leitura. Convém não esquecer que MC é um autor com uma vasta e multifacetada obra. Já foi galardoado com vários prémios dos quais se destacam o “Prémio Pessoa” e o “Prémio Vergílio Ferreira”.

(Imagem retirada da Internet)
DÉJEUNER DU MATIN
Chandeleur é uma palavra francesa que vem do latim “candela”, sendo retomada na expressão festa candelarum, festa das candeias.
