quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

60 Anos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada pela ONU em 10 de Dezembro de 1948. Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, mas também com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo, delineia os direitos humanos básicos.
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objectivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adopção de medidas progressivas de carácter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efectiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, o documento mais traduzido em todo o mundo [Segundo o “Guinness Book of World Records”, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (em 2004, cerca de 330)], comemora esta quarta-feira 60 anos.
A Amnistia Internacional espera que este aniversário «seja uma data de acção e não apenas de celebração», lembrando que «a injustiça, desigualdade e impunidade persistem em muitas partes do mundo», nomeadamente pelo facto de «os governos fazerem promessas e aprovarem leis, mas falharem no seu cumprimento».
No entanto, a Amnistia Internacional salienta que a Declaração contribuiu decisivamente para muitas conquistas alcançadas em todo o mundo, como o reconhecimento dos direitos das mulheres e das crianças, a criação do Tribunal Penal Internacional ou a abolição da pena de morte em dois terços dos países do planeta.

(Imagens retiradas da Internet)

(José Amaral)

4 comentários:

Carla disse...

pena que a acção não corresponda tantas vezes à letra da Declaração...esperemos que esta realidade mude
beijos

Amaral disse...

Carla
Pois é... essa é a grande verdade. Nem sempre, por culpa dos mais ricos, dos mais poderosos, a Declaração é cumprida.
Bjo

A. João Soares disse...

Queiramos ou não, O mundo pouco muda e os mais ricos, mais poderosos, hão-de continuar a explorar impunemente os mais pobres e fracos. As reacções do Ocidente em relação ao desprezo dos chineses pelos Direitos Humanos em províncias do interior, do Noroeste têm sido amortecidas face ao poder da China na Economia Mundial. Até o desporto com os Jogos Olímpicos contribuiu para apagar esse grande problema e o mundo foi enganado pelas encenações de liberdade e direitos.
Por outro lado no Darfur continua a exploração de uma grande parte do País sem que a ONU faça algo de eficaz. No Zimbabwe tudo continua na mesma a pesar das ditas «pressões internacionais»
Há lindas propostas para melhorar o mundo, mas falta vontade porque os interesses económicos são dominantes. Fecham-se os olhos porque o Estado é poderoso e não convém hostilizá-lo, e fecham-se porque a região não tem o mínimo valor estratégico. As pessoas só por si não consideradas com valor para, em sua defesa se tomarem medidas fortes e convincentes.
Um abraço
Joãoraços

Amaral disse...

João
Subscrevo as suas palavras.
Abraço