sábado, 16 de outubro de 2010

o jogo favorito

Para mim Leonard Cohen é músico. Sou suspeito e desde já assumo. Porém, desconhecia a sua faceta como escritor. Entretanto descobri essa faceta numa ida a uma livraria. Fiquei curioso e comprei o livro O Jogo Favorito (Alfaguara, 290 páginas) da sua autoria. Confesso que me agrada mais a sua música e a sua voz, mas a sua escrita não me foi, de todo, indiferente.
Neste romance, Cohen, narra “a história do jovem Lawrence Breavman. Filho único de uma família abastada, Lawrence procura fora de casa o que não consegue encontrar junto do pai doente e da mãe neurótica: Amor e beleza. Na companhia de Krantz, o melhor amigo, explora avidamente o mundo, que gira obsessivamente em torno de um único eixo: o sexo oposto. Na ânsia de abafar um passado deprimente e castrante que chegou ao fim com a morte do pai, é através das mulheres que Lawrence vai tacteando e conhecendo a vida, mesmo quando a carne e o desejo se transformam numa prisão tão sufocante como o passado. O seu jogo favorito Lawrence descobre-o em Nova Iorque, onde se refugia depois de terminada a faculdade e de um êxito precoce como poeta. É aqui que conhece Shell, a mais linda das mulheres, com quem partilha o prazer das sedutoras palavras e dos íntimos silêncios. Descobre, porém, o amor completo, na plenitude inebriante do êxtase que oferece e dos sacrifícios que exige”.

(José Amaral)

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