sexta-feira, 22 de maio de 2009

poema


Borboleta



O suave bater
de asas
daquela policromática
mariposa
suaviza o calor
que se faz sentir
naquele quarto
caiado
de branco pobre
onde,
num berço
de madeira carcomida
pelo caruncho,
dorme um bebé
de faces rosadas.


(José Amaral, in "Outonalidades")

3 comentários:

Delfim Peixoto disse...

E que durma sossegado!
Abraço

Amaral disse...

Delfim
Que durma sossegado.
Boa semana
Abraço

Anónimo disse...

vai-te foder!