XII
Uma fresca e esperançosa brisa
sopra dos salgueirais
onde a Liberdade
cheira a torradas com manteiga,
onde as trepadeiras
de haste vermelha e corola verde
não florescerão sem terminar
a Revolução.
A nudez da desconfiança
amontoa-se nas ruas e
nos admirados olhares
um amendoado aroma
a incenso revolucionário
escorre reprimido pelas faces.
Uma fresca e esperançosa brisa
sopra dos salgueirais
onde a Liberdade
cheira a torradas com manteiga,
onde as trepadeiras
de haste vermelha e corola verde
não florescerão sem terminar
a Revolução.
A nudez da desconfiança
amontoa-se nas ruas e
nos admirados olhares
um amendoado aroma
a incenso revolucionário
escorre reprimido pelas faces.
(in "25 de Abril/34 anos", José Amaral)
8 comentários:
Um Abril perfumado de palavras sempre necessárias!
Abraço!
Caro Amaral,
Estamos de novo suspensos dessa "fresca e esperançosa brisa".
Quem diria?
Um abraço
Delfim
É isso mesmo. Um abril que se quer cada vez mais vivo.
Abraço
Meg
E acho que cada vez mais suspensos. Infelizmente...
Abraço
suspensos...acho que a palavra se adequa á nossa realidade, não á beleza deste poema
beijos
Carla
Ainda bem que gostste do poema. Realmente a nossa realidade social deixa-nos numaconstante suspensão.
bjo
Olá meu querido poeta e amigo.
Realmente,a situação ao qal encontra nossos paises é de um temor sem igual.
Vivemos numa contante corda bamba.
Parabéns por um texto tão signficativo perante a nossa sociedade de hoje.
Uma semana de muita paz, amor e luz.
beijinhos doces, meu amigo.
Regina Coeli.
Regina
Fico contente por teres gostado. Infelizmente os nossos governantes nem sempre sabem guiar os destinos dos nossos países.
Bjo
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