Mais uma sugestão literária para as férias. Trata-se de um livro do Prémio Nobel da Literatura 2009, Herta Müller. O livro é Tudo o que eu tenho trago comigo (Dom Quixote, 290 páginas). Não conhecia a escrita desta autora, mas surpreendeu-me pela positiva. Como livro de férias, quanto ao conteúdo não é muito “ligeiro”, mas compensa pela história, pela forma de escrever e de descrever pormenorizadamente as realidades. Vale por isso uma leitura, mesmo que em férias.
Para abrir o apetite aqui fica um breve resumo:
«Roménia no fim da guerra. A população alemã vive com medo. "Eram 3 da madrugada do dia 15 de Janeiro de 1945 quando a patrulha me foi buscar. O frio apertava, estavam -15º C". O jovem narrador começa assim o seu relato. Tem cinco anos diante de si, dos quais ainda nada sabe. Cinco anos, ao fim dos quais regressa um homem diferente. Herta Müller relata experiências que marcam os sobreviventes para toda a vida. Foi a partir de muitas conversas com Oskar Pastior, e outros sobreviventes do campo de trabalho, que a escritora reuniu o material que está na base deste grande romance. «Os livros de Herta Müller desencadeiam uma torrente poética que arrebata a mente do leitor», escreveu Andrea Köhler no jornal Neue Zürcher Zeitung, «a sua linguagem é talhada numa outra cepa, diferente da plantinha mimada que caracteriza largos sectores da literatura alemã contemporânea.» Através da história profundamente individual de um homem jovem, consegue narrar-nos, com a força de imagens inesquecíveis, um capítulo ainda quase desconhecido da história europeia».
(José Amaral)
Para abrir o apetite aqui fica um breve resumo:
«Roménia no fim da guerra. A população alemã vive com medo. "Eram 3 da madrugada do dia 15 de Janeiro de 1945 quando a patrulha me foi buscar. O frio apertava, estavam -15º C". O jovem narrador começa assim o seu relato. Tem cinco anos diante de si, dos quais ainda nada sabe. Cinco anos, ao fim dos quais regressa um homem diferente. Herta Müller relata experiências que marcam os sobreviventes para toda a vida. Foi a partir de muitas conversas com Oskar Pastior, e outros sobreviventes do campo de trabalho, que a escritora reuniu o material que está na base deste grande romance. «Os livros de Herta Müller desencadeiam uma torrente poética que arrebata a mente do leitor», escreveu Andrea Köhler no jornal Neue Zürcher Zeitung, «a sua linguagem é talhada numa outra cepa, diferente da plantinha mimada que caracteriza largos sectores da literatura alemã contemporânea.» Através da história profundamente individual de um homem jovem, consegue narrar-nos, com a força de imagens inesquecíveis, um capítulo ainda quase desconhecido da história europeia».
(José Amaral)
1 comentário:
..Olá Amigo! Visito pela 1ª vez o teu blog e adorei..! Obrigado pela tua escrita! Beijinhos Delfs
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