Um sucesso de bilheteiras, que vi recentemente e que recomendo vivamente é Ratatouille. Este filme dos estúdios Disney (Pixar) é um dos melhores filmes de animação que já vi. Trata-se da história de Remy que tem um dom: um olfacto apuradíssimo. O pai quer que ele cheire os alimentos para ver se contêm veneno, mas Remy considera-se um criador. O destino fá-lo cair na cozinha de Gusteau, um restaurante mundialmente famoso do seu ídolo em Paris. Remy vive o seu sonho de cozinhar, embora de forma pouco convencional, numa cozinha de verdade. Vai ser ele que ajuda o desajeitado Linguini a tornar-se num afamado chef.
Filme de animação a não perder.
Filme de animação a não perder.
Outro livro (este premiado com a Carnegie Medal) que li foi Tamar, de Mal Peet (Gailivro, 432 pág). Trata-se de uma história dupla e nela se cruzam o passado e o presente. É uma história recheada de factos reais e ficcionais. Encontramo-nos na presença de um complexo enredo de paixão, ciúme e tragédia. No presente, marcado pelo terror do quotidiano e, no passado, por episódios de horror que ocorreram na Segunda Guerra Mundial (nomeadamente as barbáries do nazismo).
Um livro muito bom, que recomendo, pois a sua leitura vicia e a(s) história(s) bem urdida(s) prende(m)-nos.
Um livro muito bom, que recomendo, pois a sua leitura vicia e a(s) história(s) bem urdida(s) prende(m)-nos.
Outra leitura destas férias foi Ópio, de Maxence Fermine (Quetzal Editores, 165 pág.). Conta-nos a história de Charles Stowe, um inglês, que vai aventurar-se e seguir a rota do chá, decidido a descobrir o segredo dos chás. Durante a viagem várias peripécias acontecem e conhece várias pessoas. Entre elas, Loan, uma chinesa de olhos verdes e uma papoila branca tatuada no ombro. Por fim, consegue aceder aos jardins secretos, onde, uma flor perigosa o espera. Nada mais que... a flor do ópio e a mulher que lhe pertence.
Um livro de leitura fácil e agradável que se recomenda. Faz-nos recordar um pouco o “Perfume” de Suskind.
Um livro de leitura fácil e agradável que se recomenda. Faz-nos recordar um pouco o “Perfume” de Suskind.
As férias serviram, também, para ir ao cinema. Destaco Dia de Surf, realizado por Ash Brannon e Chris Buck. Esta comédia de animação mostra os bastidores do emocionante mundo do surf de competição. O filme apresenta o perfil do pinguim Cody Maverick, um prometedor surfista que está a iniciar o seu primeiro ano no circuito profissional. Este pinguim deixa a família e aventura-se para concorrer ao Memorial Big Z. Conhece um inseparável companheiro: Chicken Joe.
A versão portuguesa está bem dobrada e destacam-se as vozes de Tiago Castro (Cody) e de António Feio (Chicken).
A versão portuguesa está bem dobrada e destacam-se as vozes de Tiago Castro (Cody) e de António Feio (Chicken).
Nestas férias o primeiro livro que li foi Pânico, de Jeff Abbott (Civilização Editora, 468 pág.). Chamou-me à atenção a publicitação feita, baseada em críticas bastante favoráveis. Li-o e não desgostei, mas não passa de um thriller mais ou menos bem conseguido. Conta a história de Evan Casher, realizador de documentários, que está em plena ascensão e a sua relação com a namorada Carrie não podia correr melhor. Um telefonema urgente da mãe vem alterar o rumo da história e o inesperado acontece. Encontra a mãe brutalmente assassinada e escapa por pouco a uma tentativa de homicídio. Depois Evan é raptado, descobre que a sua vida é uma falsidade e para sobreviver tem de esconder o passado da sua família.
(José Amaral)
8 comentários:
Que pena, meu caro! Já lá vai o tempo em que havia tempo para ler!
Agora já perdi a conta aos livros que se acumulam à espera se serem lidos. Sobra-me o sabor do contacto do papel, que não dispenso.
Com as férias a aproximarem-se, é chegado também o tempo para a leitura. Por isso tomo nota do que aqui sugere.
Um abraço
Meg
Nunca devemos deixar de ter tempo para ler.
Há-de haver sempre uns minutinhos para a leitura.
Abraço
Bem haja pelas recomendacoes!
Um abraco amigo d'Algodres.
Al Cardoso
Não tem de agradecer... só tem de aparecer.
Abraço amigo
ola Amaral.
Sempre a sugerir leituras e filmes, um bom defensor de cultura.
um abraço
João Oliveira
Tem de se fazer algo pela cultura, que mais não seja divulgar. Depois... é esperar que os outros aceitem as nossas sugestões.
Abraço
De férias, enfim, vamos à leitura, sempre que possível.
Porque sem ser em férias, não deixo de ler. Vou lendo.
A sério, agora.
Um abraço
Meg
Faz bem, porque quando lemos só tiramos do livro o que queremos e sempre nos abre novos horizontes.
Bom domingo
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