InterrogaçõeS
A vida, aqui, agora, assim,
fará sentido?
Talvez não faça.
O horizonte fez-se longe
o Céu intocável
o meu pensamento impensável,
amargurado, entristecido.
Quem sou eu, afinal?
Um farrapo humano
exilado num corpo já disforme
usurpando uma alma rancorosa.
Digno serei eu
desta condição humana
com que a Divina Potestade
me dotou?
Será que nasci só para sofrer?
Quem poderá, quem,
satisfazer estas minhas
ou será melhor dizer “nossas”
Interrogações???
in Poder da Díctamo, José Amaral
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