Mais uma sugestão literária, daquelas a não perder. Trata-se de um livro de Bernhard Schlink, O Leitor (Edições Asa, 144 páginas). Um belíssimo livro que se lê num ápice, e nem a letra miúda nos incomoda. Já aqui fiz um post sobre um outro livro deste autor (“O Regresso”) que recomendei vivamente, mas este supera esse outro.
Trata-se da história de Michael Berg e de Hanna Schmitz. O primeiro, é um adolescente que nos anos 60, é iniciado no amor pela segunda, uma mulher madura, bela, sensual e autoritária. Ele tem 15 anos e ela 36. Os seus encontros decorrem como um ritual, seguindo sempre os mesmos passos: primeiro banham-se, depois ele lê em voz ata, ela escuta, e finalmente fazem amor. Este período de felicidade incerta tem um fim abrupto quando Hanna desaparece de repente da vida de Michael. Este só a encontrará muitos anos mais tarde, envolvida num processo de acusação a ex-guardas dos campos de concentração nazis. Inicia-se então uma reflexão metódica e dolorosa sobre a legitimidade de uma geração, a braços com a vergonha, julgar a geração anterior, responsável por vários crimes. Hanna é condenada e só então é que Michael descobre que ela é analfabeta. Então decide continuar a ler para ela; para isso grava-lhe cassetes e envia-lhas para a prisão. Na véspera de Hanna sair da prisão, enforca-se.
Esta obra foi adaptada ao cinema e valeu um Óscar a Kate Winslet pelo papel de Hanna. Depois do livro fico à espera do filme. Mas quanto ao primeiro recomendo-o vivamente.
(José Amaral)
Trata-se da história de Michael Berg e de Hanna Schmitz. O primeiro, é um adolescente que nos anos 60, é iniciado no amor pela segunda, uma mulher madura, bela, sensual e autoritária. Ele tem 15 anos e ela 36. Os seus encontros decorrem como um ritual, seguindo sempre os mesmos passos: primeiro banham-se, depois ele lê em voz ata, ela escuta, e finalmente fazem amor. Este período de felicidade incerta tem um fim abrupto quando Hanna desaparece de repente da vida de Michael. Este só a encontrará muitos anos mais tarde, envolvida num processo de acusação a ex-guardas dos campos de concentração nazis. Inicia-se então uma reflexão metódica e dolorosa sobre a legitimidade de uma geração, a braços com a vergonha, julgar a geração anterior, responsável por vários crimes. Hanna é condenada e só então é que Michael descobre que ela é analfabeta. Então decide continuar a ler para ela; para isso grava-lhe cassetes e envia-lhas para a prisão. Na véspera de Hanna sair da prisão, enforca-se.
Esta obra foi adaptada ao cinema e valeu um Óscar a Kate Winslet pelo papel de Hanna. Depois do livro fico à espera do filme. Mas quanto ao primeiro recomendo-o vivamente.
(José Amaral)
4 comentários:
Caro Amaral,
De regresso, finalmente, venho, numa primeira visita deixar um abraço, e deixar a promessa de voltar para ler e comentar, como é devido.
Um abraço
Meg
Meg
Bem-vinda. Volte e leia este post e vai ver que acabará por ler este magnífico livro.
Boa semana
Abraço
muito bom o teu post...
beijos
Carla
Não percas este livro. É maravilhoso.
Boa semana
Bjo
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