XI
“Sem à dita de Aquiles ter enveja”,
o maior dos vícios
dos pequenos e pelintras
e provincianos portugueses,
surge D. Sebastião
num nevoento vinte e cinco de Abril.
Como um louco
na sua sadia embriaguez
empunha numa mão
uma caneca de cerveja
e na outra arma e cravo
que lhe germina do coração.
Blasfema e troveja heresias
espremidas da pessoana pena:
«Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…».
“Sem à dita de Aquiles ter enveja”,
o maior dos vícios
dos pequenos e pelintras
e provincianos portugueses,
surge D. Sebastião
num nevoento vinte e cinco de Abril.
Como um louco
na sua sadia embriaguez
empunha numa mão
uma caneca de cerveja
e na outra arma e cravo
que lhe germina do coração.
Blasfema e troveja heresias
espremidas da pessoana pena:
«Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…».
(in "25de Abril/34 anos", José Amaral)
10 comentários:
Tem uma óptimasemana!
Um abraço
JPC
Joao Paulo
Obrigado. Igualmente para ti.
Abraço
Olá meu estimado amigo!
Estou retornando aos poucosa, por ordens médics.
Passei para lhe desejar uma semana com muita paz e amor, em seus caminhos.
Obrigado por suas visitas ao meu cantinho.
Sua amiga do lado de cá.
Regina Coeli.
Regina
Obrigado pela visita e votos de rápidas melhoras.
Boa semana
Bjo
Delicioso!
Abraço
...e que verdade tão núa e crua...hoje nada mais somos que sombras no nevoeiro
beijos
Delfim
Ainda bem que gostaste.
Abraço
Carla
E que nevoeiro cada vez menos branco, menos cinzento e mais negro. Negro da corrupção daqueles que passam impunes.
Bjo
Gostei do que escreve e voltarei, com certeza…
Há dias…
Em que acordamos chuvosos
Ensopados em saudades choradas
Sentimentais, românticos
Emotivos, fantasiosos…
Amarrados em manhãs geladas
O eterno abraço…
Obrigado pela visita, volte sempre que seá bem recebido.
Abraço
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