E, porque não há duas sem três, recomendo outro livro do escritor húngaro Sándor Márai. Depois de já ter sugerido, aqui no Ad Litteram, os romances A Mulher Certa e A Herança de Eszter, deste autor, sugiro desta feita As Velas ardem até ao fim. Mais um belíssimo romance que se lê com agrado redobrado.
Trata-se da história sobre a amizade de dois homens: Henrik e Konrad. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Esta espera de quarenta e um anos em nada, aparentemente, abalou esta amizade. Um (Konrad), passou muito tempo (“fugido”) no Extremo Oriente, o outro (Henrik) permaneceu na sua propriedade sempre perturbado por algumas questões. Ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular.
Passados quarenta e um anos depois de um jantar, como tantos outros (nessa altura na companhia, também, de Krisztina – mulher de Henrik), os dois velhos amigos sentam-se a conversar. É quase um monólogo, extenso, por parte de Henrik. Nas suas imensas questões, e no silêncio do seu amigo, vai encontrando as respostas que lhe tiravam a paz de espírito. Descobre que Konrad quis matá-lo, mas foi cobarde; que a mulher o traíra com o seu melhor amigo…
No entanto, isso para o presente nada interessa.
Um romance em tudo interessante, quanto perturbador. Uma reflexão, nua e crua, sobre a amizade, a paixão e o passado que não volta mais…
(José Amaral)
Trata-se da história sobre a amizade de dois homens: Henrik e Konrad. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Esta espera de quarenta e um anos em nada, aparentemente, abalou esta amizade. Um (Konrad), passou muito tempo (“fugido”) no Extremo Oriente, o outro (Henrik) permaneceu na sua propriedade sempre perturbado por algumas questões. Ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular.
Passados quarenta e um anos depois de um jantar, como tantos outros (nessa altura na companhia, também, de Krisztina – mulher de Henrik), os dois velhos amigos sentam-se a conversar. É quase um monólogo, extenso, por parte de Henrik. Nas suas imensas questões, e no silêncio do seu amigo, vai encontrando as respostas que lhe tiravam a paz de espírito. Descobre que Konrad quis matá-lo, mas foi cobarde; que a mulher o traíra com o seu melhor amigo…
No entanto, isso para o presente nada interessa.
Um romance em tudo interessante, quanto perturbador. Uma reflexão, nua e crua, sobre a amizade, a paixão e o passado que não volta mais…
(José Amaral)
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