Recordações
Há dias assim:
Simplesmente
...melancólicos!
A chuva primaveril
apanhou-nos de surpresa.
Das copas das árvores
gotas escorrem
e brilham como cristais.
Melancolicamente vemos,
através da vidraça,
crianças a chapinhar
nas poças d’água.
Recordamos,
com saudade,
a nossa meninice.
Há dias assim:
simplesmente
...dias!
(in “Outonalidades”, José Amaral)
8 comentários:
É verdade. Há dias assim...
Dias em que gostaria de regressar ao passado da infância já vivida, à pureza dos sorrisos e das palavras soltas, dos sonhos e dos castelos em construção, dos sentimentos sem freio ou domação!
É verdade...
Há dias assim...
Em que, apesar de já não sermos crianças, chapinhamos na vida e gritamos a verdade de nossas almas!
Um abraço,
Maria Faia
Segundo gente mais sabida que nos, ele (o Inverno) tarda devido aos nossos erros.
Ja quanto a nostalgia dos tempos de menino, eu sinto-a mais ainda pois sou mais velho!
Um poema lindo, parabens.
Um abraco do d'Algodres.
sim ... tens toda a razão ...
há dias assim ...
lindo o poema...
bjs
Maria Faia
Bem-vinda ao meu cantinho. Fica o convite para voltar mais vezes.
Tem toda a razão apesar de não sermos crianças chapinhamos...
Abraço
Al Cardoso
Fico contente por ter gostado do poema.
Sim é verdade, o Inverno tarda por culpa dos erros do homem.
A idade é (em parte) psicológica.
Abraço
Isabel
Ainda bem que gostou, porque... há mesmo dias assim.
Bjo
E o Inverno que tarda a chegar. A chuva que falta... Aproveitemos as "Outonalidades". "Há dias assim"... O dourado/avermelhado das folhas das árvores que anuncia um novo ciclo está aí para nos encher a alma. Abraço!
Filipe
É verdade, não chove e isso preocupa-nos...
Esperemos que o novo ciclo seja célere a chegar e que nos encha, relamente, a alma.
Abraço
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