Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
(Pablo Neruda)
10 comentários:
"vinte poemas de amor e uma canção desesperada" é o titulo de um livro de Pablo Neruda que fez as delicias das noites mais sombrias do meu último Verão. A sua poesia erotica celebra, com "neblina perfumada", o corpo da mulher e "coloca-o" a perfilar com outras "neblinas" não menos perfumadas... as paisagens a terra, enfim...a Natureza.
A dúvida que me desassossega - embora goste e muito, de mulheres - é se elas merecem tão "dourado" «altar».
PS: espero que as suas comentadoras não se detenham neste comentário sob pena de eu vir a deixar de beneficiar do erotismo das mulheres. Rissssssss
Abraço
Paulo
Paulo
Penso que (embora a opinião seja sua) o seu comentário só peca na parte do "se elas merecem".
Mas que não seja por isso que deixem de visitar o meu blog e de comentar os meus post.
Abraço
ola Amaral.
Belissimo poema de Pablo Neruda, escritor chileno que já partiu, mas deixou obra, tendo sido Prémio Nobel da Literatura em 1971, dois anos antes da sua morte.
um abraço
João
Grande poeta sem dúvida.
Abraço
"...pequena folha que tremia no meu peito.": que ser� o g�nio criativo,o alter ego, um heter�nimo ou simplesmente um amigo?
como sempre este blog mantem o n�vel.
Inconformist
Inconformist
Obrigado pelo elogio ao blog, que retribuo, porque sempre que aqui vem faz comentários muitos acertados.
Cumprimentos
Claro que, pelo menos uma comentadora, lê os comentários anteriores. Ai,Paulo, Paulo!
Amaral, desculpe, mas teve de ser.
Quanto ao poema, é Neruda, não é?
Que posso eu dizer mais? Lindo!
Um abraço para si e outro para o Paulo Sempre.
Meg
Faz bem em ler os outros comentários e não tem de estar de acordo com eles, evidentemente.
O poema vale mesmo a pena.
Abraço
Mas eu gosto mesmo do Paulo e do que ele escreve, ele é que não me liga muito... eheheh!
A sério!
Um abraço
Meg
Antes assim, pois não quero que o meu blog seja gerenciador de conflito.
Abraço
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