VerãO
O dia clareou.
O Sol brilha intensamente,
os pássaros chilreiam,
as crianças, em brincadeiras animadas,
divertem-se.
Jogam à bola,
ao pião,
com o arco,
à apanhada,
à cabra-cega.
O Sol vai a pino,
o estio é cruel;
os raios de Sol
beijam-nos, viventes,
carinhosamente,
mas a canícula não perdoa.
É necessário procurar uma sombra,
uma cascata de água fresca.
Vem-me, então, à mente
o desejo de me deitar à sombra
de um amieiro, à beira-rio,
a pescar.
Sem camisa,
em calções,
refrescar-me-ia
e...
bendiria
o Sol “abensuado”
deste Verão.
Alfim verão,
como é belo o Verão.
(in Poder da Díctamo, José Amaral)
6 comentários:
cheira mesmo a Verão o teu poema ...
pena que o verão esteja a fugir de nós... este ano não há meio de vir para ficar ...
hoje acordei e chovia torrencialmente ... o dia estava cinzento ... cheirava a inverno ...
grrrrrrrr....
bjs
Isabel
Segundo os "mentirologistas" o tempo vai mudar e o Verão vai mesmo chegar. Espero bem que sim!
Contudo, quando vemos as cheias em Inglaterra ou o calor abrasador na Roménia, ....
Do mal o menos. O sol sempre vai brilhando e há uns diazitos quentinhos.
Boa semana.
Bjo
Tenho a impressão que este poema já aqui tinha sido publicado...de qualquer forma apela-nos para um Verão que nunca mais chega!
Inconformist
É possível que assim tenha acontecido. Já que chama a atenção, reparo que acho que já o tinha publicado realmente, mas como já foi há tanto tempo...
Foram já tantos os post's que me passou.
Obrigado pelo reparo
e ainda bem que voltaste a publicar o poema ... porque eu ainda não o havia lido ...
bjs
Isabel
Obrigado, por acaso não me lembrava de o ter publicado. Inconformist lembrou-mo e fez bem. Prova que está atento(a) aos meus post's.
Bjo
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