Nobel, Alfred (1833-1896)
Alfred Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, Suécia, a 21 de Outubro de 1833 e faleceu
Em 1863, regressou à Suécia, com o objectivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Tentou tornar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de facto numa pasta moldável, a dinamite. A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais.
A dinamite expandiu-se rapidamente por todo o mundo. No entanto Nobel dedicava muito tempo aos seus laboratórios, de onde saíram outros inventos.
O trabalho intenso durante todo a sua vida não lhe deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que lhe transmitiu os seus ideais pacifistas. Isto iria contribuir para a criação de uma fundação com o seu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade.
Faleceu de hemorragia cerebral. No seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prémios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prémio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia). O vencedor recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prémio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prémio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.
Em Portugal dois foram os laureados com o Prémio Nobel.
Em 1949, Egas Moniz recebeu o Prémio Nobel da Medicina; este prémio, partilhado com Walter Hess, premiou o seu trabalho sobre Angiografia Cerebral.
Em 1998, José Saramago recebeu o Prémio Nobel da Literatura.
(Texto adaptado da Wikipédia)
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