VerãO
O dia clareou.
O Sol brilha intensamente,
os pássaros chilreiam,
as crianças, em brincadeiras animadas,
divertem-se.
Jogam à bola,
ao pião,
com o arco,
à apanhada,
à cabra-cega.
O Sol vai a pino,
o estio é cruel;
os raios de Sol
beijam-nos, viventes,
carinhosamente,
mas a canícula não perdoa.
É necessário procurar uma sombra,
uma cascata de água fresca.
Vem-me, então, à mente
o desejo de me deitar à sombra
de um amieiro, à beira-rio,
a pescar.
Sem camisa,
em calções,
refrescar-me-ia
e...
bendiria
o Sol “abensuado”
deste Verão.
Alfim verão,
como é belo o Verão.
in Poder da Díctamo, José Amaral
1 comentário:
Verão...será sinónimo disso tudo ou não,dependendo dos olhos de quem o observam e sentem ou não sentem...era o verão da minha infância,aquele que vi através da tua janela... um verão lindo,límpido acompanhado pelo sorriso inocente das crianças...quando se está em comunhão com a vida!.
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