sexta-feira, 29 de julho de 2011

Depois de ter aqui divulgado o primeiro livro de uma trilogia de Jason Goodwin, trago agora à divulgação o segundo livro desta trilogia. Trata-se de A Serpente de Pedra (Porto Editora, 318 páginas). No seguimento do livro anterior, ficamos presos ao livro do início até ao fim. Uma escrita fascinante, cheia de suspense. Neste segundo volume protagonizado pelo detective Yashim Togalu, Jason Goodwin entrelaça com mestria os sentimentos das várias comunidades que compunham o prodigioso mosaico cultural da Istambul otomana. Mais um belo e refrescante livro para as férias. Aconselho. Para eventuais leitores aqui fica a sinopse:
«Istambul, 1838. No seu palácio no Bósforo, o sultão Mahmud II, arquitecto da reforma otomana, está à beira da morte e a cidade agita-se com rumores e sobressaltos. A chegada inesperada de um arqueólogo francês decidido a encontrar os tesouros bizantinos perdidos provoca grande consternação entre a comunidade grega. Yashim Togalu, o detective sagaz e diligente que brilhantemente resolveu os misteriosos homicídios narrados em O Fogo de Istambul, é de novo chamado para investigar a situação.
Mas quando o corpo mutilado do arqueólogo é encontrado à porta da embaixada francesa, eis que apenas se perfila um único suspeito: o próprio Yashim. Com o número de mortos a aumentar, Yashim terá de lutar contra o tempo para provar a sua inocência e desvendar o enigma que se oculta por detrás das ruas escuras e exóticas de uma Istambul que guarda segredos de muitos séculos».

(José Amaral)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mais uma sugestão de leitura para as férias. Uma obra pejada de suspense da primeira à última página. Muito bem escrita e com muita informação cultural à mistura. Surpreendeu-me pela positiva. Trata-se do primeiro volume de uma trilogia. O Fogo de Istambul (Porto Editora, 336 páginas), de Jason Goodwin.
Considerado pelo New York Times «o thriller histórico perfeito», O Fogo de Istambul tem como protagonista Yashim Togalu, um detective eunuco da corte do Império Otomano que procura encontrar os responsáveis por uma vaga de crimes que têm vindo a ameaçar o poder na corte em Istambul. O autor, Jason Goodwin, consegue recriar uma atmosfera de sensualidade e decadência na Istambul do século XIX, com os seus dois milhões de habitantes vivendo num dédalo de ruas e ruelas submersas na bruma, e ao mesmo tempo o esplendor e a magnificência do Império Otomano.
Aqui fica a sinopse: «Estamos em 1836. A Europa modernizou-se e o Império Otomano tem de lhe seguir os passos. No entanto, poucos dias antes de o sultão Mahmud II proclamar um édito reformista, uma vaga de crimes macabros ameaça romper o frágil equilíbrio do poder na corte. Quem estará por detrás destas mortes? Todos os indícios apontam para os janízaros, a antiga elite do exército otomano. Apenas um homem da inteira confiança do sultão poderá descobrir o enigma: esse homem é Yashim Togalu. Investigador insólito, amante de culinária e de romances franceses, possui a extraordinária capacidade de passar despercebido e ter acesso a todas as zonas do palácio, incluindo o harém do sultão. Conseguirá ele travar a conspiração que ameaça destruir o império?»

(José Amaral)

sábado, 16 de julho de 2011

E porque as férias nos dispensam mais tempo livre, para ler por que não, mais uma sugestão. Numa onde steinbeckiana mais uma sugestão deste Nobel da Literatura. Desta feita trata-se de A Um Deus Desconhecido (Editora Livros do Brasil, 254 páginas), de John Steinbeck. Na senda das anteriores sugestões deste autor, esta obra lê-se com agrado e com expectativa. Muito bem escrito é mais uma obra que nos faz pensar. Vale a pena ler.
Aqui fica a sinopse: «As antigas crenças pagãs, as grandes epopeias gregas e os relatos da Bíblia servem de base a este romance extraordinário, que Steinbeck demorou cinco longos anos a escrever. Ao dar cumprimento àquele que sempre fora um dos grandes desejos do pai, criar uma quinta próspera na Califórnia, Joseph Wayne acaba por vir a acreditar que uma das mais belas árvores dessa quinta incorporou o espírito do seu progenitor. Os irmãos e respectivas famílias, que foram viver com ele, beneficiam dos êxitos e da prosperidade de Joseph, e a quinta vai-se de facto desenvolvendo – até um dos irmãos, assustado pelas suas crenças pagãs, decidir cortar a árvore, o que faz com que a doença e a fome se abatam de súbito sobre todos eles. A um Deus Desconhecido (1933) é um romance quase místico, que tem por tema central o modo como os homens tentam controlar as forças da natureza, e ao mesmo tempo compreender a sua relação com Deus e com o inconsciente».

(José Amaral)

domingo, 3 de julho de 2011

não há 2 sem 3

Não há duas sem três, por isso, aqui fica mais uma sugestão de leitura para as férias. Não há duas sem três, porque depois de “Ratos e Homens” e “As Vinhas da Ira” trago de novo um livro de John Steinbeck, O Inverno do Nosso Descontentamento (Editora Livros do Brasil, 304 páginas). É mais um belíssimo livro que nos prende do princípio até ao fim e nos faz meditar na condição humana.
Aqui fica a sinopse: «O livro relata-nos a história do jovem Ethan Hawley, descendente de uma família muito rica, mas que ficou na ruína financeira. Ethan foi forçado a aceitar a humilde posição de balconista no armazém de um emigrante italiano (Marullo), com um passado desconhecido. Ethan fica constantemente dividido entre a sua vontade de ser íntegro e o chamamento da riqueza e da glória que tiveram os seus antepassados. Steinbeck faz-nos penetrar na amargura e na infelicidade do seu personagem, que questiona a sua relação com a esposa, os filhos, o patrão, os clientes e os amigos. Ethan começando por apresentar uma moralidade a toda a prova, vai-se transformando gradualmente, acabando por alcançar o sucesso financeiro, mas à custa de vários golpes de duvidosa moralidade».
Este é um daqueles livros a não perder. Excelente para as férias.

(José Amaral)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

PAN - II ENCUENTRO TRANSFRONTERIZO DE POESÍA Y ARTE DE VANGUARDIA


POETAS

ANDRÉS CATALÁN, ANTONIO GÓMEZ, CARLOS D´ABREU, CARMEN CAMACHO, CHÚS ARELLANO, DAVID MORENO, EDUARDO SCALA, EVA CHINCHILLA, HUGO MILHANAS MACHADO, IGNACIO MIRANDA, JAVIER CÁNAVES, JOÂO MENDES ROSA, JOSE AMARAL, JOSEP PEDRALS, JUAN PARDO, LUÍS FILIPE CRISTÓVÃO, LUISMI, LUIS FELIPE COMENDADOR, MANUEL MOYA, MARÍA ELOY -GARCÍA, MIGUEL ÁNGEL G. ARGÜEZ, MIGUEL GODINHO, NUNO FRANCISCO, NURIA BENITO MANJÓN, ODILE L’AUTREMONDE, PERU SAIZPREZ, RAFA SARAVIA, RAÚL VACAS, RUI ALMEIDA, SARA COSTA, TOMÁS SÁNCHEZ SANTIAGO, USEPPE.

EXPOSICIONES E INSTALACIONES

–ÁNGEL MATEOS: «DESPLAZAMIENTOS III» (Pozo Nuevo y Charca del Camino de Salamanca)
–ANTONIO EGUILUZ: «CORROSIONES AMBIENTALES» (CEVMO)
–CATALINA RIVERA: «LAWEVERA: REVISTA ENSAMBLADA REALIZADA EN CERÁMICA» (CEVMO)
–JOSÉ ANTONIO ELVIRA: «MASAI» y «LA VÍA LÁCTEA» (Calles de Morille)
–JORGE DOS REIS: «PANÓPTICO (DE VOCALES Y CONSONANTES)» (CEVMO)
–JOSÉ MARÍA BENÉITEZ:«BANDERAS» (CEVMO)
–LUZINTERRUPTUS: «ALAS» (Sauce de la Plaza)
–PAULA SÁNCHEZ: «HEIDI INDIGNADA» (Tenada Municipal)
–PAULO AUGUSTO PATOLEIA:«ROSTOS TRANSMONTANOS» (Garaje de Floren y Trini)
–VERA MARTÍN: «PARALÍMITES» (Tenada Municipal)
–VICTORINO G. CALDERÓN: «DESMEMORIA (CÁRCEL DE SALAMANCA)» (Tenada Municipal)
–YONA MAASSEN: «VIAJES Y DESNUDOS» (CEVMO)

TALLERES

–«TALLER DE POESÍA PARA TORO MECÁNICO» CON ALEX PEÑA
–«BANDERA BLANCA - BANDEIRA BRANCA» VECINOS DE MORILLE - MAÇORES
–«SOÑANDO PECES» CON ANTONIO GÓMEZ

REVISTAS

–LALATA (CARMEN G. PALACIOS Y MANUELA MARTÍNEZ)
–MOMBAÇA (JORGE PÁEZ)
–THE CHILDREN BOOK OF AMERICAN BIRDS (RAFA SARAVIA)

ACCIONES Y ESPECTÁCULOS

–«EL ARTISTA MODERNO HA LLEGADO A SU LOCALIDAD» VULGARISARTE
– LA PLAYA DE LA ALBERQUILLA
–«MORILLE TIERRA DE JAUJA» DE ANTONIO GÓMEZ
–«RECITAL PARA TORO MECÁNICO» DE ALEX PEÑA

VIERNES 8

18,00 h. Recepción y abrazos.
19,00 h. Acto de bienvenida e inauguración del Encuentro. Limonada poética en la Plaza servida por Carmen Camacho.
Izado de la bandera y visita a las exposiciones
19,30 h. VulgarisARTE: «El artista moderno ha llegado a su localidad»
21,00 h. CENA
22,15 h. En la Plaza de José Sánchez Alonso, instalación de Luzinterruptus («Alas»)Tenada Municipal
23,00 h. Alberto Pérez. Tenada Municipal

SÁBADO 9

CEVMO
10,00 h. VulgarisARTE: «El artista moderno ha llegado a su localidad»
11,00 h. Mesa redonda: «CARNES Y BARCAS: memorias populares en la poesía portuguesa reciente».Luís Filipe Cristóvão, Hugo Milhanas Machado y Rui Almeida
12,15 h. Recital poético
13,00 h. Ruminagem (Esculturas Sonoras) con Carlos Santos y João Silva
14,00 h. COMIDA
17,00 h. Inauguración de la Playa de La Alberquilla
17,30 h. Taller de poesía para toro mecánico en la Playa de La Alberquilla con Alex Peña.
Concurso «El poema del verano»
19,30 h. Recital poético. «El fresquito» Anfiteatro de la Fuente
21,30 h. CENA

Tenada Municipal
22,45 h. Alto Teatro. «DESTROYER, Cabaret de sótano».
23,30 h. Roncos do Diabo

DOMINGO 10

Atrio de la Iglesia

10,00 h. Carmen Camacho. «Alboreás de Morille»
Guitarra: Nano. Percusión: Andrés Kaba

Plaza José Sánchez
11,00 h. Antonio Gómez. «MORILLE TIERRA DE JAUJA»
12,00 h. Alex Peña. «RECITAL PARA TORO MECÁNICO»
14,00 h. «Enterrado, enterrado»: Enterramiento de Buried de Rodrigo Cortés, en el Cementerio de Arte. Salida desde la plaza a las 13,45 h.
14,30 h. COMIDA


CEVMO
18,30 h. BANDERA BLANCA - BANDEIRA BRANCA. Así se hizo
19,00 h. El PAN segúnVictorino G. Calderón
21,00 h. CENA

Tenada municipal

23,30 h. Comando Macondo

EL PAN DE LOS NIÑOS Y ACOMPAÑANTES

SÁBADO 9
16,30 h. «Soñando peces» (en el Zurguén, junto al patio de la Escuela Municipal)

(Retirado de http://www.morille.es/noticiadetalle.asp?id=84)


(José Amaral)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Mais uma sugestão de leitura para as férias. Trata-se de um vencedor do “Booker Prize”. A autora, Anita Brookner, desconhecida para mim, escreveu Hotel du Lac (Bertrand Editora, 199 páginas). É um livro que se lê rápido e com facilidade, mas que a mim não me agradou sobremaneira. Contudo, trata-se de um livro vencedor de um prémio renomado. Vale a pena dar o benefício. Para aqueles que possam ficar, mesmo assim, interessados aqui fica a sinopse:
«Edith Hope escreve romances de amor usando um pseudónimo, mas quando a sua vida se começa a parecer com as intrigas dos seus romances, Edith é enviada pelas amigas para a Suíça, onde o sossego e o luxo do Hotel du Lac prometem ajudá-la a recuperar o juízo. O Hotel é um lugar tranquilo, um autêntico cenário de paz, mas, quanto mais o silêncio a envolvia, mais pensava em David. O homem por quem se apaixonara, o seu amante, mas infelizmente casado e com filhos. Era-lhe difícil sair da depressão e encontrar paz interior e esquecer o lapso infeliz que a levara aquele breve exílio.
Contudo, será que aquele homem é a reviravolta de que a sua vida de solteira necessita? Muito bem pensado, perspicaz e divertido, Hotel du Lac representa Brookner no auge do seu estilo e muito subversiva».

(José Amaral)